O Ministério do Trabalho e Emprego atualizou nesta quarta-feira (05) a chamada “Lista suja do trabalho escravo”. O documento atualizado traz os nomes de 289 pessoas e empresas acusadas de submeter pessoas à condição de trabalho análogo ao de escravo. A nova lista incluiu gente de Patos de Minas e também da região.

O nome mais conhecido da nova lista é o de Dalton César Milagres Rigueira. O professor universitário foi denunciado pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Ministério Público Federal por manter Madalena Gordiano em condição análoga à escravidão por 38 anos. Ela foi resgatada no final de 2020 do apartamento da família Rigueira no centro de Patos de Minas. O caso teve repercussão internacional.

Mas Dalton não é único. A lista inclui mais um caso em Patos de Minas. Segundo o Ministério do Trabalho trata-se de um trabalhador que foi resgatado de um canteiro de obras localizado no bairro Campos Elíseos, no ano de 2021. A lista suja do trabalho escravo também inclui empresas e propriedades rurais nos municípios de Ibiá, Serra do Salitre, Presidente Olegário, João Pinheiro e Patrocínio.

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