Vinícius Martins Silva, 26 anos, conhecido como “Vinicinho”, estava desenterrando uma grande pedra de crack com uma colher.
A Polícia Militar flagrou nesta terça-feira (12) um jovem tentando desenterrar droga às margens do Rio Paranaíba. Ele tentou correr, mas o mato alto acabou atrapalhando a fuga. Na casa onde mora, os policiais localizaram mais várias pedras de crack e uma porção de maconha. A avó disse que não suporta mais a movimentação de pessoas em casa.

De acordo com o Sargento Hermes, a Polícia Militar recebeu uma denúncia informando que um indivíduo estava desenterrando droga nas proximidades do Rio Paranaíba. Os militares foram para o local averiguar e constataram o fato. Vinícius Martins Silva, 26 anos, conhecido como “Vinicinho”, estava desenterrando uma grande pedra de crack com uma colher.

Segundo o policial, no momento da abordagem, Vinícius chegou a tentar fugir, mas o mato alto, cheio de espinhos, impediu que ele escapasse. Ele foi preso em flagrante e uma grande pedra de crack que renderia centenas de porções da droga foi apreendida. Os policiais do canil foram acionados para fazer uma varredura no local, porém nada mais foi localizado.

Ainda não satisfeitos e suspeitando que Vinícius escondia mais droga, os policiais foram até a residência onde ele mora, no final da Rua Prefeito Camundinho, Bairro Nossa Senhora Aparecida, e localizaram mais diversas pedras da droga e uma porção de maconha. Os entorpecentes estavam escondidos em um pé de jabuticaba.

A avó do infrator contou para os militares que não suporta mais a movimentação de pessoas na residência, o que confirmaria o comércio de drogas. No entanto, quando questionada, ela negou que ele seria traficante. Diante das características, o policial também suspeita de que ele seja apenas “mula”, gíria usada pelos criminosos para a pessoa responsável por guardar a droga.

Contudo, segundo o policial, Vinícius alegou que a droga pertence a ele mesmo e não quis delatar outras pessoas. Ele disse para os policiais que a droga seria para consumo próprio. “A pedra maior teria sido adquirida pelo preço de R$600,00”, informou. Os militares não acreditaram nem um pouco na história e ele acabou preso por tráfico de drogas.

Autor: Farley Rocha