Patos de Minas teve o registro de mais um estelionato. O crime aconteceu na tarde dessa quarta-feira (12) e deu um prejuízo de mais de três mil reais para uma moça de 19 anos. Ela foi vítima do “golpe do achado” quando havia acabado de fazer um saque em um banco no centro da cidade.
De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima acionou os policiais por volta das 16 horas e informou sobre o crime. A moça de 19 anos disse que havia efetuado um saque em uma agência bancária e estava do lado de fora, aguardando seu pai que iria encontrá-la.
Um cidadão bem vestido passou pelo local e deixou cair um pacote de dinheiro. A vítima, então, apanhou a quantia e devolveu para o indivíduo, que disse ter ficado muito agradecido, e que queria recompensá-la.
Neste momento, uma mulher, sua comparsa, chegou e disse que a vítima poderia se deslocar até uma loja e apanhar um par de sapatos como gratificação, porém exigiu que ela deixasse sua bolsa.
Instantes depois, a vítima voltou para apanhar o celular que estava na bolsa, e percebeu que os autores haviam evadido, levando sua bolsa com documentos pessoais, um aparelho celular e a quantia de R$3.260,00 reais em dinheiro. Os autores, como de costume, não foram localizados.
Dica da Polícia Militar
Fique alerta e, ao sair de agências bancárias, evite falar com estranhos, pois eles possuem alto poder de convencimento.
Golpe do achado: o estelionatário escolhe com cuidado a vítima para aplicar o golpe. Geralmente são pessoas que sacaram altas somas em dinheiro ou tem uma quantia considerável em conta bancária. O criminoso deixa algum objeto de valor cair à frente da vítima, que num gesto de honestidade, faz a devolução ao estelionatário.
Este se mostra agradecido e promete uma recompensa, algum bem valioso, tais como dinheiro, relógio e outros. Para tanto, ele conta com a ajuda de um comparsa que interfere no diálogo sem levantar suspeitas. A vítima, Então, é convencida a deixar com um estranho a bolsa ou carteira para buscar o suposto prêmio. Ela não encontra e ao retornar ao local os criminosos já sumiram sem deixar pistas.
Autor: Farley Rocha
