Após quase cinco meses de investigação, a Polícia Civil de Patos de Minas chega aos suspeitos de terem assassinado o comerciante Joaquim Elias. São três irmãos, sendo que dois deles já se encontravam presos, um no Presídio Sebastião Satiro e outro na Penitenciária de Unaí. Eles negam envolvimento com o crime.
O crime aconteceu no dia 31 de março deste ano. Joaquim foi encontrado caído no interior de seu comércio, ferido com um tiro no peito de um revólver calibre .38. No local, os policiais encontraram muito sangue, sinais de luta, mas nada que pudesse identificar o autor. Embora estivesse cercado de segurança em decorrência dos muitos furtos e assaltos já registrados, não havia câmeras que pudessem mostrar o que de fato aconteceu.
O caso estava sendo investigado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, pela Delegacia de Furtos e Roubos. Nesta manhã, o delegado Weverton Evangelista explicou como a Polícia Civil chegou até os irmãos. Segundo ele, os investigadores descobriram que no dia seguinte ao crime, suspeitos em uma motoneta branca estiveram nas imediações do bar do Joaquim e fizeram ameaças a testemunhas. A irmã deles possui uma motoneta branca. Além disso, os investigaram colheram informações de que os irmãos teriam se vangloriado de terem assassinado um comerciante dias depois do crime.
A reportagem do Patos Hoje conversou com Rony Robert y Braga de Oliveira, de 19 anos. Ele diz que ficou sabendo do homicídio após o ocorrido e que chegou a ir até o local para acompanhar o trabalho da polícia e da perícia, mas negou qualquer envolvimento com o assassinato do comerciante.
O delegado Weverton Evangelista não especificou qual foi a ação de cada um, mas informou que os três irmãos participaram do latrocínio. Segundo ele, um deles esteve no comércio instantes antes e comprou uma bolacha para ver como estava o ambiente. Em seguida, outros dois homens entraram no local e anunciaram o assalto. O delegado explicou que o comerciante reagiu e por isso foi alvejado no peito. Após os disparos, os assaltantes levaram cerca de R$ 900,00, mas a maior parte do dinheiro não foi levada.
Os três irmãos presos são Rony Reberty Braga de Oliveira, de 19 anos, Reuly Carlos Braga de Magalhães, de 20 anos e Rayslan Braga de Magalhães, de 22 anos. Eles tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça pelo prazo de 30 dias. A Polícia Civil quer concluir as investigações e pedir a prisão preventiva dos três irmãos pelo latrocínio do comerciante Joaquim Elias.
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