De acordo com os advogados do acusado, Gustavo Virgílio e Renato Caetano, os primeiros disparos aconteceram no sábado, por volta de 01h00. Diosefan teria encontrado com a vítima em uma lanchonete e, após um novo desentendimento, ele acabou disparando em Adriano. Ele efetuou dois disparos que atingiram o capacete da vítima.
Pela manhã, Diosefan encontrou com a vítima mais uma vez e teria sofrido uma ameaça de morte. “Vou te ensinar como atira em homem”, teria dito a vítima a Diosefan. Nesse momento, o acusado foi até sua casa, pegou a arma e acabou disparando cinco vezes contra Adriano. A vítima foi atingida duas vezes no abdômen e uma vez no braço.
Adriano fugiu do atirador e, depois de alguns metros, ele caiu na porta de uma loja de materiais de construção. Ele foi socorrido até o Hospital Regional por uma unidade do Corpo de Bombeiros e não corre risco de perder a vida. No dia do crime, ele chegou a falar para os policiais quem teria sido o autor.
Os advogados, no entanto, falaram que os primeiros disparos foram para cessar a perseguição que vinha sofrendo da vítima. Mostrando uma imagem do pai de Diosefan com ferimentos no rosto, eles também contaram que o pai havia sido agredido por Adriano há cerca de 2 anos e, de lá para cá, sempre vem sofrendo ameaças.
Como não havia mandado de prisão contra o acusado, ele acabou sendo liberado e deve responder o processo em liberdade. O delegado, Dr. Saulo Santos, achou melhor não pronunciar a respeito do fato, já que será o Delegado de Crimes Contra a Vida, Dr. Flávio Henrique, é quem irá presidir o inquérito.
Autor: Farley Rocha
