Os equipamentos foram levados pelos criminosos e arrombados.

Foi o tempo em que ter um cofre em casa ou no escritório da empresa era sinônimo de segurança. Ao contrário do que muitos imaginam, esse tipo de equipamento não oferece garantia de proteção na guarda de objetos de valor. Principalmente porque o princípio da inviolabilidade ficou no passado.

Existem diferentes tipos de cofres, mas o equipamento geralmente é constituído de uma caixa de aço, cuja porta só deveria ser aberta a partir de uma senha. Guardar dinheiro, jóias e outras objetos de valor em cofres não é a forma mais indicada. Esses equipamentos se transforaram em alvo de ladrões em Patos de Minas.

A prova está na própria Delegacia de Furtos e Roubos. Diversos cofres que foram roubados ou furtados e que posteriormente foram localizados, estão deixados na sede do órgão enquanto a polícia investiga a autoria dos furtos e roubos. Os equipamentos foram levados pelos criminosos e arrombados.

Outro grande problema dos cofres, segundo especialistas, está no próprio mecanismo de fechadura. A maioria dos modelos de cofre, principalmente os mais antigos, utiliza um botão de girar, em que é preciso acertar as voltas para abrir a caixa. Em uma situação de estresse, como em um assalto, errar a combinação pode ser o motivo de uma tragédia se o criminoso estiver armado.

Isso aconteceu em um roubo este ano em Patos de Minas em que os ladrões levaram R$ 280 mil de uma residência no bairro Caramuru. Os moradores foram agredidos pelos criminosos para abrirem o cofre. Isso pode acontecer mesmo se o cofre estiver vazio, por isso o mais indicado para guardar documentos é ter uma caixa ou uma gaveta sem senhas ou códigos.

De acordo com o delegado regional, Luiz Mauro Sampaio, os cofres têm mostrado que não são a melhor alternativa para guardar objetos de valor. Segundo ele, quem tem dinheiro ou joias para guardar deve utilizar os serviços de bancos.

Autor: Maurício Rocha