Com cerca de 90 mil veículos, só em Patos de Minas arrecadação com IPVA deverá ficar próxima de R$ 40 mi.

Os proprietários de veículos emplacadas em Minas Gerais devem preparar o bolso para a primeira despesa de 2015. A Secretaria de Estado da Fazenda divulgou na manhã desta terça-feira (02), a tabela de pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA 2015. Os vencimentos acontecem a partir de 19 de janeiro.

Em 2015, o Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores sofrerá redução de 3,73% em relação a 2014. A queda no valor do IPVA é referente a desvalorização dos veículos de um ano para o outro. Por outro lado, o preço da Taxa de Licenciamento sofreu reajuste de 3,21% e vai custar R$ 77,60. A Taxa de Licenciamento tem vencimento em 31 de março de 2015.

Apesar da redução no valor do imposto referente a desvalorização dos veículos, o Governo de Minas calcula um aumento na arrecadação de aproximadamente 13%. Esse percentual leva em conta o crescimento da frota de veículos em Minas Gerais. Com uma frota de aproximadamente 90 mil veículos, só em Patos de Minas a arrecadação com IPVA deverá ficar próxima de R$ 40 milhões.

O vencimento do IPVA ocorre de acordo com o final da placa do veículo. Aqueles com placa de final um tem o vencimento do imposto marcado para o dia 19 de Janeiro e assim sucessivamente até o dia 30 de Janeiro quando vence o imposto para os veículos com placa de final zero. Os proprietários poderão fazer o pagamento à vista em parcela única com desconto de 3%. O valor do IPVA também poderá ser parcelado em até três vezes.

Confira a tabela de vencimentos:

O pagamento do IPVA é obrigatório para todos os veículos emplacados em Minas Gerais. Quem deixar de cumprir com esta obrigação não receberá o Certificado de Registro e Licenciamento – CRLV. O documento é de porte obrigatório e quem for flagrado em uma blitz, por exemplo, terá o veículo apreendido.

O pagamento do IPVA 2015 poderá ser feito a partir desta terça-feira (02) nos bancos credenciados. O dinheiro arrecadado é divido entre o Estado (40%), os municípios (40%) e o Fundo da Educação – Fundeb (20%).

Autor: Maurício Rocha