Os proprietários de motocicletas devem redobrar os cuidados. Esses veículos se tornaram alvo preferencial dos ladrões. De acordo com dados da Polícia Militar, em 2014, os furtos desses veículos tiveram crescimento de 63% em relação ao ano anterior. No geral, as ocorrências de furtos de veículos no ano passado aumentaram 8%.
O levantamento realizado pela Polícia Militar mostra que Patos de Minas teve em 2014, 184 furtos de motocicletas contra 113 furtos registrados em 2013. Com relação às motonetas, o índice foi ainda maior. De seis furtos registrados em 2013, houve um salto para 14 furtos no ano passado, ocasionando um aumento de 133%.
Os furtos de carros também tiveram crescimento. Em 2014, a Polícia Militar registrou 55 furtos de automóveis, contra 35 furtos registrados em 2013 – crescimento de 57%. Quando o cálculo envolve todos os veículos, Patos de Minas registrou em 2014, 296 furtos de veículos contra 273 furtos de 2013 – crescimento de 8%.
A boa notícia é o elevado percentual de recuperação dos veículos levados pelos ladrões. Mais de 80% dos veículos furtados são recuperados e voltam para as mãos dos proprietários. No caso das motocicletas, há um agravante, porque muitos dos veículos furtados acabam sendo utilizados em assaltos e depois são abandonados.
Mesmo com o alto índice de recuperação, a Polícia Militar orienta os proprietários de veículos a adotarem medidas de segurança. Veículos sem equipamentos de segurança não devem ser estacionados em locais mal iluminados e com pouca movimentação. De acordo com a tenente Luciana, da 86ª Companhia da Polícia Militar, o ideal é instalar equipamentos de segurança, como travas e alarmes.
A Polícia Militar também orienta as pessoas a não deixarem objetos de valor no interior do veículo. Bolsas e carteiras atraem os bandidos. Chaves e documentos também não devem ser deixados no interior do carro. Para os motociclistas, além dessas dicas, a orientação é para não deixar a chave na ignição. Segundo a tenente Luciana, a Polícia Militar tem registrado diversos furtos em que principalmente os entregadores deixam até a chave na ignição e quando retornam não encontram mais seus veículos.
Autor: Maurício Rocha
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