Foram 10 anos de muito trabalho para conseguir deixar a casa como sempre sonhou. De repente tudo se perdeu. A residência no bairro Itamaraty em Patos de Minas foi consumida por um incêndio criminoso. As duas mulheres que invadiram e atearam fogo na casa foram presas, mas restou a destruição. A família desolada está contando com a ajuda de amigos, que iniciaram uma campanha para ajudar na reconstrução.
Não havia ninguém na casa no momento do incêndio. Cida é cozinheira de mão cheia e foi contratada para preparar as refeições em uma excursão para Porto Seguro. Ela conta que não acreditou quando recebeu a triste notícia. Mesmo com o coração apertado, ela decidiu continuar trabalhando. “Eles pagaram caro para o passeio e eu tinha que manter de pé até o final”, contou ela.
Percebendo o drama da família, os próprios integrantes da excursão decidiram antecipar a viagem de volta em dois dias. Só quando chegou em casa é que ela percebeu o tamanho da destruição. Todos os cômodos foram atingidos. O incêndio foi iniciado pelo quarto das crianças e se alastrou pela sala e para o restante do imóvel.
Somente a parte de fora da residência é que ficou preservada, mas após o incêndio, um ladrão invadiu o imóvel e furtou taças, talheres, equipamentos de buffet e até as carnes que estavam no freezer. Ela registrou um novo boletim de ocorrência. Cida e as filhas Sofia e Nicole estão morando de favor na casa de parentes. Elas vão ficar lá até que a casa possa ser reformada.
A família está desolada. Cida e as filhas não conseguem segurar as lágrimas. Mas elas não estão sozinhas. Conhecendo a luta da cozinheira para conseguir deixar a casa como sempre sonhou, amigos iniciaram uma campanha. Eles recolhem doações em dinheiro e também de materiais de construção.
A reforma da casa vai precisar principalmente de tintas e fios para substituir os que foram queimados e estão em curto, além de mão de obra. Como teve os materiais furtados, Cida também está sem ter como trabalhar. As doações podem ser feitas diretamente por Pix (34) 996823316 (celular) em nome de Aparecida Augusto de Oliveira ou na casa onde ela está morando de favor com as crianças, na rua Jovelino Vaz Vieira, número 112, Bairro Campos Elíseos.
