Sargento Anísio, Fernando Diniz e Tenente R. Santos

O projeto para a construção da Base Comunitária da Polícia Militar no Cristavo parou antes de sair das valetas. A obra orçada em R$ 200 mil seria feita através da parceria entre entidades privadas, poder público municipal e a comunidade. O trabalho começou a todo vapor em outubro do ano passado, mas o entusiasmo não durou muito.

O principal problema é a falta de mão de obra. De acordo com o presidente do Conselho de Segurança desta região da cidade, Fernando Diniz, os profissionais que iniciaram o trabalho desistiram do Projeto e as autoridades que prometeram contribuir com a construção ainda não cumpriram com a promessa.

“Teve candidato a deputado aí que prometeu dar R$ 100 mil. Agora que eles foram eleitos eles podiam voltar aqui e cumprir com o prometido”, desabafa Fernando. Ele também cobrou um empenho maior da Prefeitura e da própria comunidade para concluir o projeto. “Este bairro tem muito pedreiro, servente, eles poderiam ajudar a gente aqui”, conclui.

De acordo com o tenente R. Santos, comandante da 86ª Companhia da Polícia Militar, a corporação não tem condições de coordenar uma obra como esta. Ele disse que a construção deve ser feita pela comunidade. R. Santos se comprometeu em dotar a base de policiais depois que a construção estiver pronta.

A Base Comunitária no Cristavo teria um papel importante para reduzir os índices de criminalidade no bairro Nossa Senhora Aparecida, um dos mais violentos da cidade. O projeto previa ainda a construção de academia ao ar livre e diversas atividades sociais, culturais e esportivas com a comunidade.

O presidente do CONSEP II Fernando Diniz disse que ainda tem esperanças de ver o Projeto funcionando.

Autor: Maurício Rocha