A estudante disse que pensou em ficar com as roupas.

Uma estudante de direito de 19 anos foi conduzida para a Delegacia da Polícia Civil na noite dessa sexta-feira (28) acusada de tentar se apropriar de dezenas de peças de roupa de uma loja no centro de Patos de Minas. Ela mentiu o nome e conseguiu pegar a mercadoria de forma condicional. A proprietária da loja calculou o prejuízo em R$ 4 mil.

O pedido foi feito pelo telefone. A estudante disse que se chamava Fabiana, que já tinha ficha na outra loja da empresa e que, como estava com pressa da mercadoria, mandaria um mototáxi pegar as roupas. A vendedora encaminhou 41 peças para a suposta cliente experimentar.

A encomenda foi enviada no dia 20 de novembro. Com a demora para fazer a devolução, a loja decidiu acionar a Polícia Militar. Com o auxílio das câmeras de segurança do “Olho Vivo” os policiais conseguiram identificar o mototaxista que fez a entrega das roupas e ele acabou levando os militares até a casa da estudante no bairro Nossa Senhora de Fátima.

Os pais da estudante fizeram com que ela entregasse todas as roupas. O material estava guardado no quarto dela. Algumas peças estavam usadas, mas a maioria ainda estava com a etiqueta. A estudante disse que pensou em ficar com as roupas, mas que depois percebeu que não teria dinheiro para pagar as mercadorias.

Questionado sobre o motivo de ter mentido o nome, a estudante informou aos policiais que já teve problemas com esta loja e que está registrada. “Se eu falasse o nome certo eles não mandariam as roupas”, teria dito a estudante.

Além das 41 peças de roupas da loja que fez a denúncia, a Polícia Militar encontrou outras mercadorias suspeitas na casa, como os dois shorts jeans iguais. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil que deverá dar prosseguimento às investigações.

Autor: Maurício Rocha