O crime aconteceu por volta das 3h15min no Bairro Jardim Sul em Patrocínio.

Por volta das 3h15m da madrugada desse sábado, dia 7 de novembro, moradores do bairro Jardim Sul ouviram barulhos de disparos de arma de fogo, mas ficaram temerosos de ir ver do que se tratava. Um homem que sai de madrugada para o trabalho foi a um pequeno comércio na vizinhança e afirmou ter certeza que os disparos teriam vindo de uma residência da Alameda dos Balsamos nº 1742, onde o carro do proprietário, um VW placas de Patrocínio (MG)  estava estacionado de fora da garagem.

Já de manhã, a vizinhança resolveu acionar a Polícia Militar, que compareceu ao endereço citado. A equipe da Sargento Ana Carolina percebeu que no interior da residência havia uma criança chorando. Os militares entraram e depararam com uma menina de 3 anos ao lado do corpo de um casal todo ensanguentado.

As vítimas são: Areliano Fernandes da Silva 29 anos, conhecido como “Pretinho” funcionário da Farmácia da Unimed e sua mulher Valéria Rodrigues, 34 anos.

A princípio foi cogitado que o homem atirou na mulher e se matou, pois os vizinhos comentavam com os militares que o casal tinha discussões constantes.  A arma do crime não havia sido encontrada pelos militares, que acionaram a Perícia Técnica da Polícia Civil. Possivelmente a arma poderia estar embaixo do corpo do homem que estava caído de bruços.

Mas com a chegada da Perícia Técnica da Polícia Civil (Perito Vantuil de Oliveira e auxiliar Everton Silva) a história mudou de rumo e não é descartada a possibilidade de latrocínio ou crime premeditado, pois o carro estava aberto e a casa também.

O homem apresentava um tiro na nuca e na lateral do rosto segundo a perícia. A mulher um ferimento de raspão no ombro e um tiro na cabeça.  Ele estava caído no corredor da casa e ela na entrada do banheiro. Havia marcas de sangue também do lado de fora da casa. Um projetil que teria acertado a mulher transfixado o corpo foi recolhido pela Perícia Técnica.

Nenhuma arma foi encontrada no local do crime, o que reforça ainda mais a possibilidade de crime premeditado ou latrocínio. Um celular da mulher (vítima) não foi encontrado no local. Populares comentaram com a Polícia que o casal se encontrava, possivelmente num bar, quando receberam uma ligação. Isso causou estranheza e o caso será investigado pela Polícia Civil.

A criança de três anos foi retirada da cena do crime e amparada pela Sargento Ana Carolina e o Soldado Araújo que a levaram até um comércio próximo, lhe acalmaram e lhe deram alimento. Depois a criança foi entregue à Conselheira Tutelar. Outros dois filhos estariam com a avó.

A PM recolheu todos dados possíveis, a perícia técnica realizou seus trabalhos e deverá esclarecer como ocorreu o crime duplo com as investigações da Polícia Civil. A filha do casal de 3 anos presenciou o crime e foi amparada pelos militares e vizinhos.

Fonte: Patrocínio Online