O Delegado de Homicídios de Patos de Minas, Érico Rodovalho, falou pela primeira vez sobre o caso envolvendo uma dentista e um médico da cidade. A dentista Roberta Pacheco está completando uma semana em coma no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Regional. O aparelho celular dela não foi localizado. O policial ainda confirmou que houve mensagens da dentista para uma amiga clamando para ser buscada. Imagens mostram os vários hematomas do corpo da dentista. As investigações continuam.
O Delegado de Homicídios, Érico Rodovalho, concedeu entrevista ao Patos Hoje nesta terça-feira (12) na Delegacia Regional. Ele contou que o caso é de alta gravidade, já que gerou um perigo a uma vida e a delegacia de crimes contra a vida está investigando os fatos para saber como tudo aconteceu. Até o momento, o que se tem é que o aparelho celular de Roberta continua desaparecido. O delegado pediu às pessoas que souberem de alguma informação para entrar em contato com a Polícia Civil.
O policial acredita que o aparelho celular pode ajudar a elucidar o que aconteceu naquele dia. Também confirmou que Roberta encaminhou mensagens para uma amiga, na hora em que ela e o médico já estariam no hotel próximo ao Terminal Rodoviário. Nas mensagens, ela clamava para ir até a casa dessa testemunha. O delegado explicou que isso só não aconteceu porque a amiga estava em Carmo do Paranaíba, o que possivelmente levaria o caso a ter outro desfecho.
A Polícia Civil aguarda o laudo médico e também os exames toxicológicos, solicitados pela própria família, e continua as diligências para descobrir o que pode ter acontecido. O delegado quer saber se foi uma situação natural entre o casal ou se foi algo provocado pelo médico. Érico Rodovalho acredita que nos próximos dias terá mais informações sobre o caso que teve uma grande repercussão em Patos de Minas e região.
Entenda o caso
Roberta foi socorrida na madrugada de terça-feira (05) quando estava em um hotel nas proximidades do Terminal Rodoviário. Ela sofreu convulsões e chegou a ter parada cardiorrespiratória. O médico contou que ela começou a se sentir mal durante o ato sexual e que, ao ver a situação, se desesperou e a arrastou pelo braço até o corredor do hotel, gritando por socorro. Ele também disse que começou as manobras para reanimá-la. O médico disse que ela havia ingerido xeque-mate, uma mistura de vodca com chá mate, e negou ter medicado a namorada. O médico relatou aos policiais que havia colocado o celular em uma bolsa dela.
O porteiro do hotel também havia prestado informações para os policiais. A testemunha disse que o médico havia se hospedado no hotel pela manhã e Roberta chegou pela noite na companhia dele, tranquilos sem aparência de terem bebido. Por volta das 2h00, ele saiu e foi até o carro buscar algo que não soube precisar. Por volta das 3h00, ouviu os pedidos de socorro, tendo subido ao apartamento para verificar o que havia acontecido.
O porteiro também relatou para os militares que havia percebido que sobre a cama havia vários objetos usados em práticas sexuais, sendo que Roberta estava com um par de algemas em um dos braços na hora do socorro. A testemunha contou que não viu drogas, bebidas ou algum tipo de medicação no quarto. E os hóspedes haviam consumido apenas água mineral e refrigerantes do frigobar.
A mãe de Roberta pede orações da população
A mãe da jovem, Elisa Seixas, informou ao Patos Hoje que a filha continua em coma no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Regional. Ela contou que os médicos chegaram a suspender a sedação nessa segunda-feira (11), mas tiveram que retornar com a medicação. Ela reforçou que o estado de saúde da filha é grave e pediu orações das pessoas. Elisa enviou fotos dos vários hematomas no corpo da filha.
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