Após a família relatar o desespero, a garotinha Maria Vitória de apenas 6 anos conseguiu uma UTI pediátrica. Ela foi transferida nesta sexta-feira (28) para um hospital de Belo Horizonte para receber o devido atendimento médico. A transferência aconteceu em uma aeronave do Corpo de Bombeiros. O Patos Hoje mostrou todo o desespero da família e também acompanhou toda a operação de transferência.

A criança estava internada no Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas, desde o início da semana, com um quadro grave de anemia e pneumonia. No entanto, não havia UTIs Pediátricas na rede pública, sendo necessária transferência para outra cidade. A família da criança mora em Andrequicé, distrito de Presidente Olegário. Primeiro, na segunda-feira (24), os pais haviam procurado atendimento para a Maria Vitória na UPA de Patos de Minas. Maria começou o tratamento com antibiótico, teve o agravamento no quadro e precisou ser transferida para o Hospital Regional Antônio Dias (HRAD), na terça-feira (25).


Desde então, a criança estava entubada na emergência do hospital. Segundo a família, os médicos disseram que o caso dela é grave e que ela precisava ser transferida com urgência. Em Patos de Minas não havia UTIs Pediátricas na rede pública. Segundo os familiares, ela precisava de fazer um exame da medula. Ela estava tomando sangue, mas não estava resolvendo, estava tomando antibiótico e não estava resolvendo.

Em contato com o Governo de Minas Gerais, a Fundação Hospitalar Estado de Minas Gerais (Fhemig) havia informado que não possuía autonomia para realizar transferências. No entanto, nesta sexta-feira (28), eles conseguiram uma vaga em um hospital de Belo Horizonte e foi transferida de aeronave do Corpo de Bombeiros. Foi uma verdadeira operação, para garantir que a criança consiga chegar de forma totalmente segura ao hospital da capital do estado.

Uma ambulância foi até o Hospital Regional e a conduziu até o avião que a aguardava no Aeroporto Municipal. O Patos Hoje conversou com o piloto que explicou como funciona todo o serviço de transferência, que faz parte do SUS, e como a aeronave foi preparada para o trabalho de deslocamento de pacientes. A mãe falou aliviada sobre a conquista da vaga e agradeceu a todos que contribuíram para ajudar a filha no tratamento. “Rapidinho minha filha vai estar bem, se Deus quiser”, concluiu.