Os pais de uma menina de 7 anos estão revoltados. Após conversarem com a criança, eles descobriram que a filha teria sido abusada por um aposentado, amigo e vizinho da família. O senhor de 66 anos disse que estava embriagado e não sabe o que teria acontecido. Para não acontecer algo mais grave, a Polícia Militar conduziu todos até a delegacia.
A própria menina relatou como tudo teria acontecido. No domingo (18), na comunidade da Baixadinha, a cerca de 4kms da cidade, o aposentado teria lhe chamado e oferecido uma bala. Ela se aproximou e ele acabou afastando sua roupa e passando a mão em sua parte íntima. A garota foi para casa e contou tudo que aconteceu para o pai que foi conversar com o autor.
Nessa data, Alexandre Camilo Mariano resolveu não acionar a Polícia Militar, mas o desrespeito, segundo ele, voltou a acontecer nessa segunda-feira (19), agora em forma de “gracejos” contra a própria mulher. Diante disso, o pai de 36 anos resolveu acionar a Polícia Militar para tomar as medidas cabíveis. O autor foi encontrado e conduzido até a delegacia.
O aposentado Antônio Eustáquio da Silva, 66 anos, concedeu entrevista e não negou, nem confirmou o fato. Ele disse que estava embriagado e não se lembra do que pode ter acontecido. Ele relevou a situação e pediu que fosse perdoado. “Eu estava embriagado. O erro é humano. Eu bebo e não vejo nada o que eu faço”, afirmou.
A Conselheira Tutelar, Valéria Elias, esteve na delegacia para acompanhar o caso. Ela conversou com a criança e disse que ela será encaminhada para o CREAs onde deverá passar por uma avaliação psicológica. A conselheira também falou sobre uma situação preocupante. Ela contou que o índice de abuso sexual de menores está muito alto nos últimos dias.
Valéria pediu aos pais para denunciarem os casos à Polícia Militar para que sejam tomadas as providências cabíveis. Ela também alertou sobre o que configura o abuso. “Praticar ato sexual perto de criança, exibir filme com cena de sexo e, é claro, qualquer ato com intenção sexual envolvendo a criança configura crime”, afirmou.
O Sargento Agmar confirmou que todos estavam muito revoltados e poderia ter acontecido um mal maior na comunidade, já que o suposto autor é vizinho da família. Ele informou que o caso será passado para a autoridade policial que deverá tomar as demais providências. Ele afirmou que o fato configura estupro de vulnerável, mas que não caberá a prisão em flagrante.
O pai da criança, que está sem trabalhar após sofrer um acidente de trabalho em uma construção no centro da cidade, está revoltado com o caso e quer justiça. Passando por muitas dificuldades, Alexandre também aproveitou para pedir ajuda da população. Ele contou que está precisando de alimentos e materiais escolares para as crianças. As pessoas que puderem ajudar podem entrar em contato através dos telefones (34) 9811 1952 ou (34) 9942 3656.
Autor: Farley Rocha
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