A Polícia Militar foi acionada nessa quinta-feira (27) para resolver um conflito nada comum. Um correspondente bancário no centro de Patos de Minas teria recebido as contas de clientes, mas não teria dado a devida quitação. Além dos policiais, o Conselho Tutelar também teve que ir ao local porque apenas adolescentes trabalhavam no estabelecimento.
O caminhoneiro Cleuton Gonçalves de Souza foi um dos que teria sofrido prejuízo. Ele contou que foi até o correspondente bancário, situado em uma galeria no centro da cidade, e pagou a parcela do seguro do caminhão no valor de R$549,98. No entanto, o responsável pela apólice ligou para ele dias depois cobrando o pagamento da fatura.
Para não ficar em dívida, Cleuton então pagou a parcela com juros, que totalizou um valor de R$590,69. Indignado, ele foi ao correspondente para receber o valor de volta. O comerciante Marcelo da Fonseca foi outro que teve problemas. Ele disse que pagou as contas de água e luz, mas foi surpreendido com a informação de que estava inadimplente.
A Polícia Militar procurou pela responsável, mas ela acabou não sendo encontrada. Em conversas com as funcionárias, os militares descobriram que as duas eram menores e verificaram que trabalhavam em situação de risco. O Conselho Tutelar teve que ir ao local para analisar o caso das adolescentes que também trabalhavam sem contrato.
Os responsáveis pelas garotas foram acionados e elas tiveram que deixar o local. Diante disso, o estabelecimento que recebia contas diversas foi fechado. A ocorrência foi registrada para os demais procedimentos. Caso não consigam receber os valores, os prejudicados deverão entrar na justiça para serem ressarcidos.
Autor: Farley Rocha
[[ comentario.apelido ]]
[[ comentario.data ]][[ comentario.texto ]]
Comentário removido pelos usuários
[[ resposta.apelido ]]
[[ resposta.data ]][[ resposta.texto ]]