O sumiço de um computador da sede da Prefeitura de Lagoa Formosa virou caso de Polícia. O aparelho estava com uma servidora que havia participado da gestão anterior. Ela alegou que estava com o material para deletar dados pessoais de quando ainda atuava na Prefeitura. A Polícia Militar foi chamada para investigar o caso.

A ausência do aparelho já havia sido sentida pelo prefeito Edson Machado, o “Didi”, quando assumiu o governo. Ele alegava que estava com dificuldades de encontrar informações oficiais nos materiais da Prefeitura. Um tempo depois, um funcionário do almoxarifado percebeu a falta do computador - um notebook Acer de cor prata - quando conferia os materiais do patrimônio público.

Com isso, Didi abriu uma comissão para investigar o caso. Durante as ações, foi descoberto que o computador estava na posse de uma ex-servidora, que era responsável por uma das Secretarias de Governo do município. A Prefeitura, então, entrou em contato com a ex-secretária. De acordo com o boletim de ocorrência, ela confirmou que estava com o computador até aquele momento para que pudesse deletar alguns dados pessoais.

Ela também se prontificou a devolver o computador, mas a atual administração não aceitou o aparelho, pois ele apresentava uma memória RAM menor que a que consta na nota fiscal - 8GB, em vez de 16GB. Além disso, ele apresentava pequenas avarias, como arranhões e amassados. Por isso, o Prefeito solicitou uma perícia para averiguar se houve qualquer violação.

Diante dos fatos, foi realizada uma sindicância pelo Município de Lagoa Formosa e encaminhada a documentação para apuração da Polícia Civil e do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Serão analisados eventuais atos de improbidade administrativa e infrações penais realizadas contra a Administração Pública.