A Unidade de Pronto Atendimento de Patos de Minas tem registrado um alto índice de procura, principalmente em decorrência da epidemia de Dengue. Nos dias de maior movimento, a única UPA da cidade chega a fazer 600 atendimentos. O tempo de espera aumenta e o sofrimento dos pacientes também, mas há outras formas de buscar atendimento médico.
A Secretaria Municipal de Saúde reforçou esta semana sobre o fluxo de atendimento nas unidades de saúde. Por exemplo, as pessoas com sintomas leves e moderados de dengue (dor no corpo, mal estar, febre abaixo de 39°C, dor no fundo dos olhos, cansaço) devem procurar as unidades de saúde da família, não sendo necessário agendar consulta nesse caso específico. No geral, as USFs funcionam das 7h às 17h.
Os atendimentos na UPA são destinados a pacientes com quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, por exemplo: febre alta, acima de 39°C; infarto e derrame; cólicas renais; diarreia intensa; desmaios; crises convulsivas; falta de ar intensa; dores fortes no peito e vômito constante.
“Seguir esse fluxo é muito importante para que cada local preste a melhor assistência ao paciente no menor tempo possível”. A procura pela UPA para casos que podem ser atendidos nas USFs causa recorrente lotação da unidade, que já vem recebendo demanda maior desde o início de 2022. Dados levantados pela direção da unidade apontam que o número de atendimentos médicos mais que dobrou de janeiro a abril deste ano (52.594) em relação ao mesmo período de 2021 (24.688). Houve crescimento também na quantidade de pacientes em observação: 3.512 a mais no mesmo período comparativo”, informou a assessoria de imprensa da Prefeitura.
“Estamos reformando e ampliando a UPA, o que melhora muito as condições e a capacidade de assistência à população. Mas estamos enfrentando uma epidemia de dengue, sem contar que as demais demandas da saúde aumentaram no geral, como mostram os números. Nosso esforço é diário, e toda ajuda e compreensão da comunidade respeitando as nossas orientações é muito bem-vinda”, declara a secretária municipal de Saúde, Ana Carolina Magalhães Caixeta.
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