A Polícia Militar levou para a delegacia no início da madrugada desta quinta-feira (18) um motorista de 43 anos acusado de embriaguez ao volante. Ele foi abordado pelos policiais após pessoas informarem que ele transitava em ziguezague pela Rua Major Gote, principal via de Patos de Minas, e quase atropelar pedestres. Garrafas de bebidas foram encontradas no interior do caminhão. Ele apresentava dificuldade de sair do veículo e de ficar de pé.
De acordo com informações da Polícia Militar, durante patrulhamento, a guarnição foi informada por um motorista que parou ao lado da viatura e relatou que estava subindo uma carreta/trator pela rua Major Gote, em direção ao Parque de Exposições, e que, próximo à faculdade UNIPAM, o caminhão quase atropelou alguns pedestres que estavam na rua, além de fazer ziguezague e quase colidir com a mureta.
Diante disso, os policiais aguardaram a passagem do caminhão/trator pela viatura, e, conforme os militares, ficou evidente que o veículo não estava sendo conduzido de forma normal, apresentando arranques e ziguezagues. No final da Rua Major Gote, fez a curva do balão e virou na avenida Marabá, seguindo em direção ao Bairro Limoeiro, enquanto a viatura o acompanhava.
Em frente à clínica odontológica do UNIPAM, o caminhão desligou, retrocedeu sozinho, subiu na calçada e parou, com as rodas traseiras do lado direito sobre a calçada. Nesse momento, os policiais abordaram o veículo e o motorista, que estava visivelmente alterado com olhos avermelhados, fala desconexa e vestimentas desalinhadas.
Foi ordenado que ele descesse do caminhão, o que foi feito com dificuldade. Ele se sentou na calçada e teve dificuldade para se manter acordado, além de não conseguir se comunicar adequadamente com os policiais. No interior do caminhão, foram encontrados documentos do condutor, bem como uma garrafa plástica contendo líquido amarelado, com um adesivo escrito "água ardente marreta", e uma garrafa de pinga velho barreiro, esta que estava vazia.
Após alguns minutos, o condutor, habilitado na categoria "AE", conseguiu conversar com os militares, embora com pouco nexo nas ideias. Ele aceitou realizar o teste de alcoolemia no local, resultando em 1,19 mg/l, valor quase 4 vezes superior ao limite estipulado como crime. Os policiais solicitaram que o condutor providenciasse alguém habilitado para liberar o caminhão, porém, ele afirmou que não estava com celular.
Os militares ainda tentaram obter o nome do patrão para entrar em contato, mas ele não conseguiu fornecê-lo. Também foi feito contato pelo número da empresa por três vezes, mas sem sucesso em localizar alguém para liberar o veículo. Assim, o guincho foi acionado para remover o veículo até o pátio credenciado. O motorista foi conduzido até a delegacia da Polícia civil por embriaguez ao volante.
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