O policial militar preso na última segunda-feira (08) acusado de participar de uma organização criminosa que fraudava e sacava dinheiro em contas bancárias de diferentes partes do país vai continuar recolhido na sede do 15º BPM em Patos de Minas. A Polícia Militar participa das investigações para apurar a participação dele na quadrilha. O caso foi descoberto em uma operação da Polícia Civil apresentada na manhã desta quinta-feira (11).
A quadrilha tinha acesso a dados bancários como número da conta, senhas e saldo de centenas de contas de clientes de diferentes partes do país. Em um ano, a suspeita é de que a quadrilha tenha movimentada entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões. O policial militar teria participado da organização usando o acesso ao banco de dados da Secretaria de Estado de Defesa Social para repassar informações das vítimas, como nome e endereço, para os criminosos.
O policial, identificado como cabo Rafael, foi preso pela Polícia Militar que foi informada da participação de um de seus homens e passou a acompanhar as investigações. Ele está recolhido na sede do 15º BPM, onde deverá permanecer até que seja concluído o processo de investigação.
De acordo com o coronel Elias, comandante da 10ª RPM, a corregedoria da Polícia Militar já instaurou os procedimentos disciplinares cabíveis. O comandante da PM explicou que se for comprovada a participação do policial, que atua como cabo na cidade de Monte Carmelo, será iniciado o processo de desligamento da corporação.
Além do policial, outras sete pessoas estão envolvidas nas investigações. Elas deverão ser indiciadas por estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e falsificação de documento.
Autor: Maurício Rocha
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