Os criminosos usaram um maçarico para tentar retirar o dinheiro. ( Foto: Hamiltom Amorim/PO Notícias )

A agência do Banco do Brasil de Presidente Olegário foi alvo de uma quadrilha de assaltantes na madrugada desta sexta-feira (29).Os criminosos chegaram ao cofre e usaram um maçarico para tentar retirar o dinheiro, mas acabaram fugindo sem nada levar. Polícia Militar e Polícia Civil fazem rastreamentos e já iniciaram as investigações para tentar localizar os bandidos.

Os criminosos entraram na agência pelos fundos. Uma câmera de segurança flagra a entrada de um dos bandidos, que usava luvas e estava encapuzado. Ele pula a grade e invade a agência pelo telhado. Em seguida outros criminosos entram no banco e seguem para o cofre para tentar levar o dinheiro depositado no Banco do Brasil.

O roubo foi descoberto na manhã desta sexta-feira (29), quando os servidores do Banco do Brasil chegaram para trabalhar por volta de 9h da manhã. A Polícia Militar foi acionada e isolou o local. Peritos da Polícia Civil de Patos de Minas também seguiram para agência na tentativa de localizar provas que levem aos autores.

Imagens mostram o estado em que ficou o cofre da agência. Os cortes indicam que os bandidos passaram boa parte da noite no interior do banco. O maçarico foi usado para tentar abrir o cofre e chegar até o dinheiro. O equipamento ficou bastante danificado, mas desta vez, os assaltantes não tiveram êxito. Eles fugiram sem levar o dinheiro. Os funcionários ainda avaliam se outros objetos de valor foram subtraídos.

Para chegar ao interior da agência, os criminosos cortaram dispositivos de segurança, como a cerca elétrica e alarmes e usaram luvas. Os peritos não encontram impressões digitais no local. Apenas uma câmera gravou a ação inicial dos criminosos. As imagens mostram um homem entrando na agência com o rosto coberto por uma touca ninja. Em seguida, vários focos de lanterna são vistos no interior da agência. Depois disso, as câmeras foram viradas.

A Polícia Civil já começou a investigar o caso. Uma lanterna e um alicate de pressão deixados no local, assim como alguns rastros no chão vão servir de base para o início do trabalho investigativo.

Autor: Maurício Rocha