Diversas autoridades, representantes de clubes de serviço e de sindicatos participaram da apresentação. A diretora da autoescola, Vera Maria dos Reis, falou que o investimento vai trazer uma série de benefícios para os alunos. “O alto investimento vai proporcionar mais qualidade na formação dos condutores e mais aprovação nos exames”, afirmou.
A diretora salientou que o simulador não é, como muitos podem pensar, um vídeo game. Ele proporciona situações reais de direção e ainda pode ser configurado para atender motoristas experientes e iniciantes. Além disso, o equipamento registra todos os erros que o candidato comete, possibilitando ao instrutor uma orientação mais precisa.
A diretora também destacou a segurança que o aparelho proporciona, acabando com o medo de muitos motoristas de dirigirem em morros, sob chuva forte e muitas outras adversidades que serão enfrentadas pelos condutores. Além disso, é uma forma de preservar o meio ambiente, já que funciona como um carro, porém não emite gás carbônico na natureza.
Wilsom Pereira de Lélis, proprietário da autoescola, falou sobre os dispositivos técnicos do simulador. Ele informou que o equipamento possui os pedais de freio e embreagem, volante e todos os outros dispositivos de segurança de um carro normal. Ele contou que a sensação é de realmente estar dirigindo um carro em via pública.
O software/hardware do simulador foi desenvolvido pela Universidade de Santa Catarina e está de acordo com todas as exigências dos órgãos de trânsito. O proprietário informou que, segundo a resolução 420/2012 do DENATRAN, o equipamento passa a ser obrigatório em todo centro de formação a partir de 1º de julho.
A norma determina que os próximos candidatos à habilitação passem por 5 aulas de 30 minutos cada no simulador. As instruções devem acontecer antes da realização da prova de legislação.
Autor: Farley Rocha
