Os moradores compareceram ao debate.

Mais uma audiência foi realizada na noite dessa quarta-feira (27) para a revisão do Plano Diretor. Desta vez, o encontro foi na Escola Municipal Frei Leopoldo e reuniu moradores das imediações do bairro Várzea, como São José Operário, Brasil, Santa Terezinha, Santo Antônio, Nossa Senhora Aparecida, Guanabara e Copacabana. Dezenas de moradores compareceram e o debate em torno da expansão urbana esquentou.

Empreendedores que propõe a construção de loteamentos do outro lado do Rio Paranaíba participaram da audiência e questionaram o engavetamento do projeto que propõe a duplicação da avenida Joaquim Fubá e a construção de uma nova ponte sobre o rio. A promotora de Justiça Vanessa Dosualdo Freitas disse que a Lei Municipal que autorizou o loteamento não seguiu a legislação e explicou os prejuízos que o crescimento desordenado pode trazer.

Moradores daquela região da cidade questionaram a falta de investimentos em uma das áreas mais carentes de Patos de Minas. A Fundação Promam, que atendia a população oferecendo formação para os jovens está praticamente fechada. A Escola Estadual Coronel Osório está com os dias contados. Segundo Pedro Cunha, outros equipamentos comunitários que existiam na região também estão sendo fechados.

Os moradores presentes à audiência se reuniram em grupos de 10 pessoas e apontaram os pontos positivos, os pontos negativos e as reivindicações para aquela região da cidade. Moradores dos bairros Copacabana e Guanabara, no entanto, devem pedir uma nova audiência, tendo em vista que a realidade desses dois bairros é diferente do restante desta região.

Outras audiências públicas ainda serão realizadas. No dia 04 de Julho, às 19h, o encontro vai acontecer na Escola Estadual Ilídio Caixeta, no bairro Santa Luzia e um dos assuntos a serem debatidos é a questão dos chacreamentos irregulares em Patos de Minas.