De acordo com o Sargento Damião, o pedreiro Eduardo Francisco Barbosa Sales, 27 anos, assentava pisos no passeio de um comércio na esquina da Rua Azaor Vieira Faria com a Alemar Rodrigues Cunha quando um indivíduo a pé se aproximou e abriu fogo. Foram pelo menos 4 disparos que atingiram a vítima no pescoço, braço e tórax.
Após o crime, Eduardo, mesmo ferido, correu por cerca de 200 metros pedindo socorro e um terceiro o levou até o Hospital Regional. Em conversa com o policial, ele pediu para chamar o irmão e preferiu não informar quem seria o atirador. Eduardo contou que o crime pode ter sido por vingança. O sobrinho dele foi morto há poucos dias.
O policial apurou que Eduardo não possui passagem policial. Antes de perder a consciência, o pedreiro chegou a pedir para não lhe deixarem morrer porque possui família. Os projéteis que atingiram o braço chegaram a provocar uma fratura. Mas o mais grave foi o que acertou o tórax. Ele entrou abaixo da axila e saiu nas costas. “O estado dele não é bom”, falou o militar.
Os policiais começaram os rastreamentos para tentar localizar os infratores. A Sargento Mônica apurou que uma moto ficou a poucos metros do local do crime à espera do atirador. Após o crime, eles fugiram em direção à avenida Dilermano Gomes de Deus. A perícia técnica da Polícia Civil foi até o local e coletou provas que vão ajudar nas investigações.
Um projétil, provavelmente de calibre .38, foi localizado no passeio onde Eduardo trabalhava. Marcas de sangue ficaram por todo o local percorrido pela vítima. Os rastreamentos continuam no sentido de identificar e prender os criminosos.
Autor: Farley Rocha
