A Polícia Civil voltou a prender nesta terça-feira (03) o jovem Gustavo de Souza Gaia, 18 anos. Após mudança no depoimento da companheira e novas provas, a justiça mandou prendê-lo preventivamente por disparar e matar o senhor Antônio Donizete Ferreira de 62 anos. Ludmyla Lane Santos Gonçalves não teria participação nos disparos como havia confessado anteriormente. Um suposto abuso contra a filha dela continuou sendo apontado como motivo do crime.
Gustavo que havia sido preso no dia do crime, mas acabou sendo liberado devido à confissão da esposa chegou a ser preso por furto alguns dias depois, mas foi liberado. Nessa segunda prisão, o delegado Érico Rodovalho percebeu algumas incoerências em seu depoimento e representou pela prisão preventiva. “A companheira dele não é dada ao crime e ele acabou permitindo que ela confessasse o homicídio, mesmo ela não tendo porte físico para isso. Em seguida, para liberar comparsas ele confessa a prática de furto”, explicou.
De acordo com o delegado, nesse novo depoimento, Gustavo confessou que, portando um revólver e uma faca para abrir a parte externa da janela e depois quebrar o vidro com o cabo de madeira, foi até a casa do vizinho e disparou por cerca de 5 vezes contra a vítima. Em seguida, ele evadiu do local e teria arremessado a arma em um matagal, não sendo mais localizada. O delegado reforçou que ele tinha a intenção de matar.
Ele contou que o motivo do crime seria um suposto abuso sexual contra a filha de Ludmyla. No caso, o abuso seria por ter supostamente passado as mãos na perna da criança, não sendo constada a conjunção carnal. O delegado informou que a menina passou por exame de corpo delito e confirmou que havia um ferimento na perna, no entanto não há confirmação de relação com o suposto abuso. Este crime contra a criança continua sendo investigado.
Com relação a Ludmyla, os policiais continuam as investigações para saber se houve alguma participação dela no homicídio. Em novo depoimento, ela disse que realmente não foi ela quem efetuou os disparos, como havia dito anteriormente. Essa foi o motivo principal que levou a justiça deferir o pedido de prisão preventiva. Gustavo será agora levado para o Presídio Sebastião Satiro onde deve permanecer preso até nova decisão judicial.
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