Não é atoa que 76% dos brasileiros têm medo de morrerem assassinados e que 57% da população defende a afirmação “bandido bom é bandido morto”, como mostra a pesquisa realizada para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. É cada vez maior o número de assaltos e menor a sensação de segurança em todo o país. Em Patos de Minas, o número de roubos também cresce acompanhando a tendência nacional.
De acordo com a assessoria de comunicação social da 10ª Região da Polícia Militar o número de assaltos em Patos de Minas cresceu 46,82% de Janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 439 roubos nos 10 primeiros meses de 2016 contra 299 crimes desta natureza no mesmo período de 2015. Os números preocupam as forças de segurança.
De acordo com o major Martins, além da crise econômica que acaba interferindo também no setor da segurança, o grande índice de reincidência tem dificultado o trabalho das forças policiais. A maioria das pessoas presas por cometerem assaltos na cidade já tiveram outras prisões por este mesmo tipo de crime.
Somente na semana passada, a Polícia Militar registrou 15 assaltos no perímetro urbano de Patos de Minas. A maioria foi realizada por um mesmo grupo que acabou sendo preso na noite de sábado. Yago Pereira Lacerda, de 24 anos, Jheimes Calixto Martins, de 19 anos e Eduardo José da Silva, de 18 anos chegaram a fazer os clientes reféns, mas acabaram se entregando. Eles confessaram que cometerem pelo menos oito assaltos.
Com a prisão dos três autores e a apreensão de armas de fogo, a Polícia Militar espera reduzir o número de assaltos que vem tirando o sossego na cidade. Segundo o comando do 15º BPM foram duas armas apreendidas somente na semana passada. A estatística, segundo a Polícia Militar, é que cada arma seja usada para cometer 30 crimes em média.
Os assaltos ocorridos na cidade são registrados e encaminhados para investigação da Polícia Civil. Para a população em geral, a recomendação é para que nunca reaja a ação dos criminosos. A orientação é para que as pessoas observem o máximo de características dos criminosos que mais cedo ou mais tarde eles serão presos novamente.
Autor: Maurício Rocha
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