Uma mulher procurou a redação do Patos Hoje para expor uma situação que a deixou desolada. Ela contou que se tornou avó recentemente e a mãe, dependente química, teria abandonado a criança no hospital, há cerca de uma semana. Em primeiro momento, a mulher teria sido informada pelo Conselho Tutelar, que ficaria com a guarda provisória da criança, mas, em um segundo momento, teria recebido a notícia de que a criança iria para um abrigo. O Conselho Tutelar informou para o Patos Hoje que será necessário aguardar o exame de DNA.
Maria Geralda contou que se tornou avó paterna no dia 26 de janeiro deste ano. A garotinha nasceu em um Hospital em Patos de Minas. Maria contou que acompanhou a mãe e a criança desde o dia 27 de janeiro. Na quinta feira (30), a mãe teria dito para ela que iria regularizar o documento de identidade e a avó ficou acompanhando a criança.
Segundo Maria, a mãe da criança é dependente química e vive em situação de rua, em Patos de Minas. Quando ela e o filho de Maria se conheceram, alugaram uma casa e moraram juntos, porém, em um certo momento, os dois foram viver nas ruas, devido a dependência química. Maria contou que tentou que a mulher ficasse em um abrigo, mas, mesmo assim, ela ficou grande parte da gravidez nas ruas. Atualmente, a mulher e o filho não estão em relacionamento.
No mesmo dia da saída da mãe, as enfermeiras acionaram o Conselho Tutelar. Naquele dia, Maria teria sido informada de que, com o abandono, a guarda ficaria para as avós. Segundo Maria, a avó materna mora em Manaus-AM e que já sofreu três AVCs, além de já cuidar de outros dois netos. A avó materna teria pedido para Maria Geralda ficar com a guarda. A avó paterna contou a situação para o Conselho Tutelar que teria informado que ela ficaria com a guarda. Se passou uma semana e a mãe ainda não retornou ao hospital.
A previsão é de que a criança receba alta hospitalar nesta sexta-feira (07). Nessa quinta-feira (06), outra equipe do Conselho Tutelar foi até o hospital e informou para Maria Geralda que ela não ficaria com a guarda e que a neta iria para um abrigo, até uma decisão do juiz. Maria foi informada de que teria que aguardar um exame de DNA para saber se o filho é realmente pai da garotinha.
A avó contou que está desolada com a situação. A mulher mora com outro filho, tio da criança, e afirmou que possui condições financeiras de cuidar da garotinha. Além do filho trabalhar, ela é aposentada e possui um imóvel, onde mora, e outro, que obtém renda com aluguel.
O Patos Hoje entrou em contato com o Conselho Tutelar de Patos de Minas e foi informado de que a pequena será levada para o abrigo até que sejam concluídos os tramites legais. Será necessário um exame de DNA para saber se realmente a Maria Geralda é avó paterna da criança, devido a mãe viver em situação de rua. No caso da avó materna, não seria necessário aguardar o exame.
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