Zema diz ser contra extinção de municípios pequenos e defende privatizações em Patos de Minas

O chefe do executivo estadual disse que é contra a extinção de municípios pequenos, mas defendeu as privatizações da Copasa, Cemig, Codemig e outras.

O Governador Romeu Zema participou na manhã desta quinta-feira (14) em Patos de Minas da inauguração da na nova sede do cartório. A solenidade foi realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral. O chefe do executivo estadual disse que é contra a extinção de municípios pequenos, mas defendeu as privatizações da Copasa, Cemig, Codemig e outras.

A polêmica maior para a região vem sendo com relação à educação e à saúde. Manifestos foram realizados nessa quarta na porta do hotel onde o governador ficou hospedado. Escolas estaduais estão sendo fechadas no próximo ano. Além disso, há proposta de transferir a administração do Hospital Regional Antônio Dias para uma Organização Social- OS.

Com relação à transferência da gestão do Regional para uma OS, uma nota foi encaminhada para os meios de comunicação dizendo que o estudo é preliminar, não se tratando de privatização, mas de um contrato de gestão embasado na lei estadual nº 23.081, de 2018, em que os direitos dos servidores da Fhemig e dos usuários do SUS são mantidos integralmente.

Em entrevista, Romeu Zema disse que é contra extinção de municípios menores como Arapuá, situada a 84 quilômetros de Patos de Minas, mas defendeu que haja um estudo para que os gastos administrativos nessas cidades sejam reduzidos. “É importante que os moradores tenham sua identidade preservada. No entanto, os gastos com a administração estão sendo maiores do que com serviços para a população”, disse.

Ele falou também sobre as privatizações. Ele defendeu abertamente a venda da Codemig, Cemig, Copasa e outras. Segundo ele, o trabalho é demorado porque está fazendo na forma que a lei exige para não ter problema. O governador argumentou que o Estado está quebrado e não tem condições de fazer os investimentos que a Cemig precisa, por exemplo. Ele disse que vai iniciar as vendas nas subsidiárias da Cemig.

E a situação do Estado de Minas Gerais continua crítica. Romeu Zema destacou que os servidores estão recebendo de forma parcelada e o 13º salário não tem previsão. Com relação a isso, o Governador acabou não respondendo. Mas ele já disse em entrevistas anteriores que o abono natalino não deve ser pago na época certa. Segundo o governo, depois da aprovação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) de explorar o nióbio em Araxá, na Região do Alto Paranaíba, o governo de Minas vai levar a operação do nióbio para a Bolsa de Valores. O governo precisa de três a quatro semanas de operação na Bolsa de Valores para conseguir arrecadar o dinheiro necessário para pagar o 13º e o salário em dia. A expectativa é do secretário Otto Levy.

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