Tribunal de Justiça cassa decisão e chacreamentos continuam proibidos em Patos de Minas

A promotora de justiça Vanessa Dousualdo informou sobre a decisão e destacou a importância das medidas.

Vanessa Dousualdo, promotora de justiça.

O Tribunal de Justiça cassou a decisão da justiça de Patos de Minas que indeferiu os pedidos do Ministério Público proibindo os chacreamentos. Na sentença, o desembargador ainda acolheu os 10 requerimentos do MP para inclusive bloquear bens dos empreendedores. A promotora de justiça Vanessa Dosualdo falou sobre a decisão e destacou a importância das medidas para impedir o crescimento desordenado da cidade, sem qualquer infraestrutura.

Na decisão, o Desembargador Edilson Olímpio Fernandes frisou que é proibido o parcelamento de solo para fins urbanos em zona rural, o que é o caso. Além disso, não há licença dos órgãos municipais e não há infraestrutura básica como drenagem pluvial, iluminação adequada e esgotamento sanitário. O julgador ainda frisou que há imóveis sendo edificados em área de preservação permanente no Rio Paranaíba. “O meio ambiente equilibrado é essencial à sadia qualidade de vida do cidadão”, argumentou.

A promotora de justiça Vanessa Dosualdo explicou que já ingressou com várias ações pedindo a proibição dos chacreamentos e que todas as decisões vêm sendo acolhidas pela justiça de Patos de Minas. De acordo com a promotora, apenas duas não foram acolhidas, porém o Tribunal de Justiça já cassou estas sentenças. “O Tribunal de Justiça reconheceu os pedidos 24 horas depois de ingressar com o recurso”, disse.

O MP pediu a proibição de venda das chácaras, de anúncio dos empreendimentos, indisponibilidade das fazendas, que o município não aprove os chacreamentos, bloqueio de valores bancários dos empreendedores e outras medidas. “O Tribunal de Justiça deferiu todas estas medidas”, destacou.  “A Lei é bem clara. Parcelamento de solo rural apenas com módulo rural de 20 mil metros. Fora isso são ilegais”, destacou.

Ela ainda concluiu que isso é texto expresso da lei e o Tribunal de Justiça já reconheceu isso. A intenção é não criar um caos urbanístico, já que não há qualquer infraestrutura, criando situações muito tristes para as pessoas. “O meio rural possui outra vocação que é da agricultura, pecuária, extrativismo mineral ou vegetal”, destacou.


Últimas Notícias

Diretoria do Mamoré anuncia desligamento do Zé Humberto e mais nove que disputaram o Módulo II

Veja mais

Motorista, preso em maio por embriaguez ao volante, volta a ser preso ao ser flagrado em marcha à ré

Veja mais

Últimos dias para se inscrever no Vestibular de Inverno do UNIPAM

Veja mais

Veja quanto cada candidato de Patos de Minas poderá gastar na campanha eleitoral deste ano

Veja mais

Bombeiros percebem princípio de incêndio, agem rápido e impedem aumento do fogo, em Patrocínio

Veja mais

Ponte instalada mais de meio metro acima do asfalto chama a atenção de motoristas

Veja mais