Segurança troca tiros com assaltantes e deixa dois feridos no Nova Floresta
Um segurança privado de 49 anos foi preso na noite desse sábado (14) por atirar em dois assaltantes.
Toda a ação foi filmada pelo circuito interno de TV do Supermercado. Os assaltantes chegaram em uma motocicleta. Sem tirar o capacete da cabeça, eles foram direto para o caixa, renderam os funcionários e pegaram todo o dinheiro. Mas os criminosos não contavam com a presença de um segurança armado. Na troca de tiros, Nelci Pinheiro Souza foi recebido a balas e revidou. O segurança descarregou o revólver calibre .38. Mesmo feridos, os dois assaltantes conseguiram montar na motocicleta e fugir.
Mas eles não conseguiram ir muito longe. Logo adiante, na rua Arthur Magalhães, um dos suspeitos pedia ajuda. Wesley levou dois tiros no peito e um nas costas. Ele foi conduzido para o Hospital Regional. Maicon conseguiu chegar até a avenida João batista Nogueira. Ele levou dois tiros nas nádegas e foi levado por terceiros até o Hospital Regional, onde foi localizado pela Polícia Militar.
Wesley e Maicon não tiveram ferimentos graves. O mais jovem foi conduzido para a Delegacia pouco depois de receber atendimento. Wesley permaneceu em observação. Os dois negaram envolvimento com o assalto. Para o sargento Vanderlei, no entanto, os ferimentos a bala feitos pelo segurança e as imagens do circuito interno não deixam dúvidas da participação deles. As roupas são as mesmas que aparecem nas imagens.
Nelci Pinheiro deu sorte. Ele não foi atingido e saiu ileso na troca de tiros com os bandidos. O segurança, no entanto, foi conduzido para a Delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos. A arma usada por ele também foi levada pelos policiais. O advogado Márcio Spagnulo, defensor do segurança, disse que este é caso clássico de legítima defesa. Além disso, Nelci possui porte de arma e o revólver que ele usava é legalizado. Ele se diz confiante na liberação do segurança.
Uma das armas usadas pelos criminosos, um revólver calibre .38 cromado, foi localizada pela Polícia Militar nas proximidades do supermercado. As roupas sujas de sangue e furadas pelos disparos do revólver do segurança também foram levadas para a Delegacia da Polícia Civil que deverá dar prosseguimento às investigações.
Autor: Maurício Rocha