Rapaz que atropelou e matou policial na Major Gote será levado a Júri Popular

O juiz entendeu que, ao conduzir um veículo em alta velocidade e sob efeito de álcool, o motorista assumiu o risco de matar.

O juiz da vara criminal da Comarca de Patos de Minas, Vinícius de Ávila Leite, acatou o pedido do Ministério Público e o jovem que provocou o acidente que terminou com a morte do sargento Nelci vai a Júri Popular. O magistrado entendeu que, ao conduzir o veículo em alta velocidade e sob efeito de álcool, o motorista assumiu o risco de matar uma pessoa.

O acidente aconteceu em novembro de 2006. O sargento da Polícia Militar seguia, de madrugada, em sua motocicleta em direção ao Parque de Exposições para buscar um parente que estava em uma festa. Pouco acima do Unipam, na rua Major Gote, ele foi atropelado por um veículo de Brasília. O policial foi jogado a uma distância de cerca de 40 metros, teve traumatismo craniano e morreu quase na mesma hora.

O carro era conduzido por Gustavo de Queiroz Xaveiro. De acordo com a promotora de justiça responsável pelo caso, Vanessa Dosualdo, ele estava sob efeito de álcool, não prestou socorro à vítima, tentou fugir e só foi preso por que perdeu o controle da direção e bateu em um poste já na outra pista.

Gustavo chegou a ficar preso por cinco dias, até ganhar liberdade no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A carteira de habilitação só foi devolvida no final do ano passado, depois que ele passou por diversos exames. O Ministério Público, no entanto, quer uma condenação maior.

A promotora Vanessa Dosualdo pediu a condenação de Gustavo por homicídio doloso. O Ministério Público entende que, ao ingerir bebida alcoólica e sair em alta velocidade pelas ruas da cidade, Gustavo assumiu o risco de matar uma pessoa. O juiz Vinícius de Ávila Leite entendeu desta mesma forma.

Na sentença de pronunciamento, o juiz determinou que Gustavo seja levado a Júri Popular para ser julgado pela morte do sargento Nelci. Nezita, a esposa do policial, disse que a família toda ainda sofre com a tragédia. Ela espera que a justiça seja feita neste caso.

A decisão do juiz ainda cabe recurso. A promotora Vanessa Dosualdo lembrou que este caso pode servir de exemplo para as pessoas que costumam desrespeitar as leis de trânsito.

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