Procon monitora preços nos supermercados, mas diz que conter alta depende do Governo

Nos últimos dias, os brasileiros passaram a conviver com a alta de diversos produtos da cesta básica.

O aumento é provocado pelo aumento das exportações, segundo o coordenador do Procon.

O coordenador do Procon de Patos de Minas, Rafael Godinho Nogueira disse que sem a elaboração de diretrizes governamentais não será possível conter a alta nos preços dos produtos alimentícios. Segundo ele, o aumento é provocado pelo aumento das exportações, que se tornaram mais vantajosas com a alta do dólar e com o aumento do poder de compra de alimentos pelas famílias em decorrência do auxílio emergencial.

Nos últimos dias, os brasileiros passaram a conviver com a alta de diversos produtos da cesta básica. O pacote de arroz de 5 quilos chega a ultrapassar R$ 30,00 em mercados de bairros. O litro de óleo de soja é vendido em média a R$ 6,00. A carne também apresentou forte alta de preços nos últimos dias, tanto a bovina quanto a suína. Cortes de carne bovina de segunda qualidade não são encontrados por menos R$ 22,00 o quilo. Alta também no preço do leite e seus derivados.

Nos supermercados de Patos de Minas, a reclamação é geral. Até mesmo os preços de frutas e verduras tiveram alta ou se mantiveram com os preços lá em cima. O tomate, que tinha o preço variando na casa de R$ 3,00 o quilo, esta semana passou a ser vendido por R$ 6,00 o quilo. Em baixa mesmo só a batata, que pode ser encontrada com preço variando na faixa de R$ 2,50 o quilo.

O Procon de Patos de Minas, órgão integrante da Associação Brasileira de Procons (PROCONSBRASIL), encaminhou ofício à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) manifestando a necessidade de  imediata intervenção do poder público para conter os frequentes aumentos no preço dos alimentos que compõem a cesta básica, o que prejudica a saúde financeira do consumidor.

O documento foi assinado em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com a Comissão Especial de Direito do Consumidor e a Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON), todos sensíveis ao aumento dos preços de gêneros alimentícios verificado em todo o país. Os órgãos explicam que a alta nos preços dos produtos de supermercado expõe a vulnerabilidade dos consumidores durante a pandemia.

Desde o início da pandemia da Covid-19, o Procon de Patos de Minas vem monitorando semanalmente os preços de 17 produtos da cesta básica. O órgão explica, no entanto, que o problema não é nas gôndolas e sim na ausência de políticas públicas para abastecer o país.

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