Preços de óleo, arroz e carne têm alta espantosa e podem faltar em Patos de Minas

O aumento nas exportações, a alta do dólar e a produção menor são as principais causas.

Atualmente, não se encontra o mesmo produto por menos de R$25,00.

Preparem o bolso. Os preços de produtos básicos da alimentação em Patos de Minas sofreram altas seguidas nos últimos dias e podem faltar. Os produtos que tiveram o maior impacto foram o óleo, o arroz e a carne, mas outros produtos também sofreram reajustes. O aumento nas exportações, a alta do dólar e a produção menor são as principais causas.

De acordo com um revendedor de arroz em Patos de Minas, no início do ano, o saco de 5kg estava sendo disponibilizado ao consumidor pelo valor aproximado de R$16,00. Atualmente, não se encontra o mesmo produto por menos de R$25,00.

E o gerente comercial de um hipermercado na cidade disse que a situação é ainda pior com outra marca. Ele contou que o saco de 5kg de arroz estava sendo vendido no início de agosto por R$16,98, hoje está sendo vendido por 23,98, mas já vai ser remarcado para R$25,98.

Ele explicou que a alta chegou a 70% e isso já impactou no consumo. Segundo ele, o consumo reduziu também de forma assustadora nos últimos dias. “A tendência é aumentar os valores e pode faltar nos próximos meses”, explicou.

Segundo ele, a safra passada não foi boa, houve um grande número de exportações e o aumento do dólar também contribuiu para esta situação. “Hoje, muito do arroz consumido no Brasil é importado do Paraguai”, informou.

A questão da pandemia da Covid-19 também contribuiu. Ele informou que muitas empresas tiveram que interromper as atividades devido a surtos da doença. “Isso só vai se normalizar com a safra do ano que vem. A China está comprando praticamente tudo”, disse.

E se a situação do arroz é preocupante, a do óleo não fica atrás. Segundo ele, em julho comprou a caixa de 20 litros por R$73,00, atualmente está em R$111,00, aumento de 52,05%. “No caso do óleo, a exportação impactou ainda mais do que o arroz”, contou. Segundo o gerente, está faltando óleo no mercado. “Só consegui entrega para final de setembro”, disse.

Com relação à carne, a situação também é preocupante. Tanto a carne bovina quanto a suína também tiveram os preços reajustados, mas a de porco teve uma alta ainda maior. “Comprei, por exemplo de R$8,00 no início de agosto e agora o preço foi para R$12,00.”, disse. O jeito é pesquisar o melhor preço e economizar no consumo desses produtos.

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