PC conclui inquérito de homicídio ocorrido há 8 anos que iniciou guerra de gangues em Patos de Minas

Quatro pessoas foram indiciadas pelo crime.

O Delegado de Crimes Contra a Vida, Luís Mauro Sampaio, concluiu nesta quinta-feira (16), o inquérito que investigava o homicídio de Luís Fernando da Silva, conhecido como “Leitão”, ocorrido no dia 02/12/2016, no bairro Jardim Aquarius. Segundo a Polícia Civil, após o crime foi desencadeada uma guerra entre gangues na cidade. Quatro pessoas foram indiciadas pelo crime.

Segundo o inquérito, Luís Fernando, que na época tinha 27 anos, foi surpreendido por pelo menos quatro pessoas, ao chegar na casa de um amigo, localizada na rua Antônio Wenceslau de Sousa, no bairro Jardim Aquarius, por volta das 21h30. Os homens, agindo de forma coordenada e dividindo tarefas, prepararam uma emboscada e se aproximaram da vítima, dois deles em uma motocicleta. Os acusados abriram fogo contra a vítima, que ainda conseguiu correr para dentro do terreno da casa do amigo, mas foi perseguida e baleada novamente, sendo atingida na cabeça, tórax, braço e perna.

Na época, não foi possível determinar a autoria do crime. O que se sabia era que dois homens haviam se aproximado em uma motocicleta e abriram fogo. O amigo da vítima disse no dia do crime, que estava tomando banho e quando ouviu os disparos se abaixou assustado.

Segundo o Delegado Luís Mauro, após constantes diligências, aprofundamento nas investigações, denúncias de cidadãos e troca de informações com a Polícia Militar, os policiais civis da Delegacia de Crimes contra a Vida de Patos de Minas identificaram quatro indivíduos como responsáveis pelo homicídio. A motivação do crime foi um desentendimento prévio entre a vítima e um dos autores, relacionado a drogas.

Quatro homens, de 26, 27, 28 e 39 anos, foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe, dificuldade de defesa da vítima e tentativa de obtenção de vantagem. Eles também foram acusados de furto qualificado, pois subtraíram o celular da vítima após ela perder a consciência. Se condenados, as penas podem ultrapassar 26 anos de prisão.

A Polícia Civil ressaltou que continua trabalhando para elucidar tanto crimes antigos quanto os atuais, na tentativa de reduzir a criminalidade e aumentar a sensação de segurança na população. A instituição pede que a população continue confiando nos órgãos de segurança para possibilitar a continuidade do trabalho incansável da Polícia Civil.

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