PC apresenta quadrilha que vendia drogas para classe média em Patos de Minas

A quadrilha tinha como clientes estudantes e pessoas de classe média.


Foram quatro meses de investigação até os policiais da 10ª Delegacia Regional da Polícia Civil chegarem até a quadrilha. ( Foto: Erisdalton Andrade )
Foram quatro meses de investigação até os policiais da 10ª Delegacia Regional da Polícia Civil chegarem até a quadrilha. Caio Cesar Moreira de Oliveira, 19 anos, Vitor Hugo Silva de Magalhães, o Vitão, 25 anos, Jonathan Deividson Souza de Assis, 29 anos, Marcelo dos Reis Ciriaco, 28 anos, e Maíra Guimarães Amorim, 28 anos, são apontados como os responsáveis pelo tráfico de droga em vários bairros de Patos de Minas. A quadrilha tinha como clientes estudantes e pessoas de classe média.

De acordo com informações da Polícia Civil, Caio foi preso no bairro Sebastião Amorim com 200 gramas de maconha no mês de maio. A partir daí os policiais começaram as investigações e constataram que o acusado estava associado para o tráfico de drogas com os outros presos. Marcelo foi preso em flagrante também no mês de maio com 50 gramas de maconha. Vitor foi preso com 6 papelotes e uma bucha de maconha pronta para o comércio no início do mês de junho.

Jonathan foi preso no início deste mês após os policiais conseguirem um mandado de prisão preventiva. No momento da prisão, os policiais ainda encontraram porções de maconha e cocaína. E para fechar o trabalho, os policiais prenderam no último dia 6 a autora de diversos crimes na cidade. Maíra é acusada de rufianismo, tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de capital e ainda entrega de celulares no interior do Presídio.

Com as investigações, os policiais descobriram que os cinco indivíduos seriam os responsáveis pelo tráfico de drogas nos bairros Panorâmico, Sebastião Amorim, Rosário e proximidades do Centro Universitário de Patos de Minas. Maíra é apontada como uma das peças mais importantes da quadrilha. Além de todos os crimes que praticava referente ao tráfico, ela ainda era responsável pela entrada de celulares no Presídio.

De acordo com o Doutor Luís Mauro Sampaio, as investigações deram conta de que Maíra levava os celulares nas partes íntimas para dentro do Presídio Sebastião Satiro. O policial também destacou a importância da prisão. Segundo ele, a quadrilha era responsável para a venda de drogas para estudantes e outras pessoas da sociedade. Luís Mauro destacou que eles vendiam todo o tipo de droga, mas a referência era mesmo a cocaína, que é uma droga com um preço mais elevado.

Os outros quatro acusados vão responder pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. A quadrilha vai aguardar o julgamento presa no Presídio Sebastião Satiro. Muitas autoridades, alertam, no entanto, que não é só prendendo os traficantes que o crime vai acabar. É preciso que a sociedade tenha consciência que as drogas trazem prejuízos incalculáveis para todos.

Autor: Farley Rocha

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