Órgãos de saúde se mobilizam para combater o fumo

Órgãos de saúde estarão desenvolvendo ações para conscientizar as pessoas sobre os malefícios causados pelo fumo.

O Dia Nacional de Combate ao Fumo é comemorado em 29 de agosto e tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização da população sobre os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Neste dia, em todo país, os órgãos de saúde estarão desenvolvendo ações para conscientizar as pessoas sobre os malefícios causados pelo hábito de fumar.

“Ambientes 100% Livres de Fumo: um direito de todos” é o lema da campanha, que visa conscientizar os cidadãos sobre os danos causados pelo tabaco e a existência da Lei Federal nº 9294/96, que proíbe o fumo em ambientes coletivos fechados.


Segundo o Banco Mundial, o consumo do fumo gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano, representados por: sobrecarga do sistema de saúde com tratamento das doenças causadas pelo fumo; mortes precoces de cidadãos em idade produtiva; maior índice de aposentadoria precoce; faltas ao trabalho de 33 a 45% a mais; menor rendimento no trabalho; redução da qualidade de vida do fumante e de sua família, dentre outros fatores.

Estima-se que, no Brasil, a cada ano, 200 mil pessoas morram precocemente devido às doenças causadas pelo tabagismo, número que não pára de aumentar (OPAS- Organização Pan Americana de Saúde/2002). E ainda, é mais preocupante ao analisamos que pelo menos 2.655 não-fumantes morrem a cada ano no Brasil por doenças atribuíveis ao tabagismo passivo, conforme demonstrou o estudo Mortalidade atribuível ao tabagismo passivo na população brasileira, realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva da UFRJ.

No Brasil, a Lei Federal proíbe fumar em recintos coletivos, mas ainda permite fumar em “áreas destinadas exclusivamente a esse fim, devidamente isoladas e com arejamento conveniente”. Entretanto, está defasada em relação às melhores práticas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde e pela Convenção Quadro para Controle do Tabaco, que recomendam ambientes 100% livres do fumo como a única forma de proteger os não-fumantes dos riscos do tabagismo passivo.

O tabagismo ainda pode causar:

- impotência sexual no homem;

- complicações na gravidez;

- aneurismas arteriais;

- úlcera do aparelho digestivo;

- infecções respiratórias;

- trombose vascular.

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