Operação Avalanche da PC prende oito traficantes da região de Lagoa Grande
Com as investigações, os policiais descobriram que os traficantes estavam com tanta liberdade que implementaram um “disk drogas”.
De acordo com o delegado responsável pela operação, Thales Gontijo, o chefe do esquema na cidade de Lagoa Grande era o traficante Carlos Roberto Rocha Filho, vulgo Pirapora. Ele recebia a droga de Daniel Rodrigues da Silva, vulgo Coelho, da cidade João Pinheiro, e distribuía na cidade de Lagoa Grande.
Os outros comparsas: Renata Batista de Jesus, Wender José Marques, vulgo Pequi, Jarbas Pereira Rocha, Robson Luiz Fernandes, Edgar Araújo Filho e Rogério Fonseca de Castro eram os responsáveis pela distribuição e venda na cidade. Segundo o delegado, com as investigações, eles descobriram que havia um esquema para entrega de crack e maconha no domicílio dos usuários. “Faltou eles colocarem um anúncio no catálogo da cidade”, ironizou.
De todos os acusados, só Wender e Rogério não estavam em liberdade provisória. Os outros já possuem passagens por envolvimento com drogas, furto de veículos e outros delitos. Segundo o policial, a quadrilha já operava em Lagoa Grande há cerca de 6 meses. O policial informou que agora começa a nova fase da operação que é quando irão descobrir de onde viria a droga e prender um acusado que está foragido.
Com os acusados foram apreendidos certa quantidade de crack e maconha, 4 motocicletas, sendo três delas produtos de furto e uma de estelionato, e celulares. O delegado espera que a justiça os deixem um bom tempo na cadeia para dar tranquilidade aos moradores da pacata cidade de Lagoa Grande que possui cerca de 10 mil habitantes e estavam sofrendo com vários outros delitos provocados pelo vício.
O delegado Elber Barra Cordeiro informou que os acusados ficarão presos no Presídio de Presidente Olegário onde devem aguardar a finalização do inquérito. De acordo com o delegado, será pedida a revogação da liberdade provisória e será feita a representação para a prisão preventiva, podendo os acusados ficar presos até o julgamento.
O chefe do 10º departamento da Polícia Civil elogiou o trabalho dos policiais e ressaltou que o trabalho contra o tráfico deve ser assim: “agindo na espinha dorsal dos traficantes”, informou.
Autor:
Farley Júnio