No 2º dia de paralisação, Vigilantes do Banco do Brasil fazem manifestação na porta da agência

A greve dos vigilantes ganhou o reforço do presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Romualdo Alves Ribeiro.

Os trabalhadores cobram salários e outros benefícios.

A greve dos vigilantes do Banco do Brasil na região entrou hoje no segundo dia e trouxe transtornos para os correntistas. Apenas a área de caixas eletrônicos teve funcionamento normal. Os trabalhadores cobram salários e outros benefícios e alegam que somente voltarão ao trabalho quando as pendências forem resolvidas.

A greve dos vigilantes ganhou o reforço do presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Romualdo Alves Ribeiro. Ele veio auxiliar nas negociações com a empresa e garantir os direitos dos trabalhadores da categoria. A empresa terceirizada pelo Banco do Brasil para fazer o serviço de vigilância também mandou representante.

No segundo dia, a greve dos vigilantes do Banco do Brasil se estendeu para outras cidades da região. Os trabalhadores cobram o pagamento dos benefícios da categoria e até mesmo dos salários. Segundo os vigilantes, o pagamento do mês de abril que deveria ter sido depositado no quinto dia útil ainda não foi depositado.

Os vigilantes também cobram plano de saúde, que segundo eles vem sendo descontado da folha, mesmo estando cancelado, o pagamento do FGTS dos funcionários que não é depositado há um ano, uniformes que não estão sendo entregues e as férias. Segundo os trabalhadores, a empresa cancelou as férias sem maiores explicações.

Os servidores também acusam a empresa de alguns abusos. Segundo eles há casos em que a empresa descontou do salário do funcionário o pagamento de pensão alimentícia e não repassou o dinheiro para a mãe da criança. Eles alegam que não vão retomar as atividades até que a situação seja resolvida.

O serviço de vigilância do Banco do Brasil é feito pela empresa UNICERV – Segurança e Vigilância, com sede em Belo Horizonte. Nesta quarta-feira a empresa encaminhou dois vigilantes para garantirem o funcionamento da agência central do Banco do Brasil em Patos de Minas e um representante para negociar com os trabalhadores. Rejane Carneiro disse que os salários do mês já foram pagos e que está acertando as outras pendências com os vigilantes.

O Sindicato da categoria desmente a representante da empresa e diz que a greve será mantida. No início da tarde, a Polícia Militar foi acionada para garantir o acesso dos correntistas do Banco do Brasil até a agência.

Fim da greve

A greve dos vigilantes em Patos de Minas teve fim nesta quinta-feira (14). A decisão aconteceu depois que a empresa quitou os salários atrasados e acertou outras pendências. Dois funcionários que haviam sido demitidos foram chamados de volta para o trabalho.

A informação foi do Presidente do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas, Ivan Gomes. Ele contou que principal reivindicação foi cumprida que era o pagamento dos salários atrasados. Ele também informou que houve negociação com relação ao convênio médico.

Com relação ao FGTS, a empresa garantiu aos vigilantes que havia pagado as parcelas. Ivan disse que a situação não foi considerada tão grave na assembleia e se tiver havido algum problema as questões serão resolvidas caso a caso com o acompanhamento do sindicato.

Ivan disse que uma audiência em Belo Horizonte, onde está a sede da empresa, deve por fim ao restante dos problemas.

Atualizada às 16h20 desta quinta-feira (14)

Autor: Maurício Rocha

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