MPF vai reunir lideranças para discutir retomada do voo direto entre Patos de Minas-BH

O Ministério Público Federal instaurou um procedimento administrativo para investigar o caso.

Aeroporto Municipal de Patos de Minas ( Foto: Arquivo Patos Hoje )

O Ministério Público Federal convocou uma reunião com lideranças do município para tentar resolver o problema provocado pelo cancelamento dos voos diretores entre Patos de Minas e Belo Horizonte. O encontro vai acontecer na sede do órgão na próxima terça-feira (17). O Ministério Público Federal instaurou um procedimento administrativo para investigar o caso.

A única empresa área que atua em Patos de Minas vem piorando a qualidade dos serviços dia após dia. Primeiro mudou os horários de voos, depois mudou o destino e por último reduziu o número de voos para apenas três por semana. “O objetivo da reunião não é o de acabar com esse voo para Campinas, mas assegurar que Patos de Minas possa receber ligação direta para Belo Horizonte além da rota já existente para o estado de São Paulo", esclareceu o MPF.

Antes os passageiros entravam no avião em Patos de Minas e desciam no aeroporto em Belo Horizonte em apenas 50 minutos. Hoje, segundo apurou o Ministério Público Federal, a viagem com escala em Campinas leva mais de cinco horas, tempo até superior ao necessário para cumprir o percurso por via terrestre. A discrepância é maior ainda nos preços das passagens, muito mais caras do que as praticadas pela companhia aérea quando o voo era direto e diário.

Em pesquisa realizada no último dia 4/03 de passagens para o final do mês, com ida sexta-feira e volta na segunda, o MPF encontrou, na tarifa mais barata, preços que variavam de R$ 1.877,17 (chegada/saída em/por Confins) a R$ 2.349,15 (chegada/saída no/do aeroporto da Pampulha).

Para o Ministério Público Federal, essa situação acaba impondo prejuízos e dificuldades de toda ordem à população da região, superior a 500 mil pessoas. "Por isso, o retorno de tal operação é fundamental para assegurar o direito dos consumidores à observância do princípio da continuidade dos serviços públicos, que foram interrompidos bruscamente pela empresa, que detém uma concessão pública, a do transporte aéreo de passageiros", afirma o procurador da República Marcelo Freire Lage.

A expectativa é que o encontro possa demonstrar, aos representantes da companhia aérea, as dificuldades enfrentadas pela população regional após o cancelamento repentino dos voos diretos para a capital do Estado, como também a viabilidade econômica de sua retomada face à demanda existente na região.

A reunião vai acontecer na próxima terça-feira (17) na sede do MPF em Patos de Minas na Avenida Lucy Mesquita de Araújo, 46, bairro Guanabara. Além das lideranças locais, também foram convidados representantes da companhia aérea Azul.

Autor: Maurício Rocha

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