Morte de homem encontrado em cova pode ter sido a mando do PCC; suspeitos foram identificados
Existe a suspeita de que o crime tenha sido encomendado por uma organização criminosa.
As investigações em torno do assassinato de Júlio César de Oliveira já estão bastante adiantadas. O delegado de homicídios, Luís Mauro Sampaio, informou que alguns suspeitos de terem cometido o homicídio e enterrado o corpo já foram identificados. Existe a suspeita de que o crime tenha sido encomendado por uma organização criminosa.
Júlio César foi encontrado enterrado em uma cova improvisada nas proximidades do bairro Barreiro em Patos de Minas na manhã de terça-feira (29). Um motorista passava pelo local, viu o corpo e acionou a Polícia. Quando os militares chegaram ao local, a vítima já havia desaparecido, mas os criminosos deixaram duas motocicletas e as picaretas e pás para trás, o que possibilitou a localização da cova e do corpo da vítima.
Os materiais deixados para trás possibilitaram também que a Polícia Civil chegasse a alguns suspeitos. Mas as investigações continuam para saber o que de fato levou a morte de Júlio César e como o crime aconteceu. A suspeita é de que ele tenha sido levado amarrado para o local, passou por um julgamento e foi condenado a morte pelos próprios criminosos.
Outros dois crimes com estas mesmas características foram registrados em Patos de Minas nos últimos dias. O detento Gilson Martins, assassinado dentro de uma cela do Presídio no dia 13 deste mês, foi determinado pelo PCC. A Polícia Civil já concluiu o inquérito e indiciou seis homens que estavam na mesma cela.
Outro crime que está em investigação como sendo a mando da organização criminosa é o assassinato de Valdeci Pacheco de Magalhães, de 35 anos. Ele foi espancado e assassinado a tiros. O corpo foi encontrado no dia 15 de fevereiro boiando nas águas do Rio Paranaíba. O homicídio ainda está sendo investigado.