Moradores transformam área do antigo Matadouro de Patos de Minas em horta comunitária

A intenção da Associação A.M.B.V é limpar e fazer uma horta comunitária no tipo de mandala no local.

A intenção da Associação A.M.B.V é limpar e fazer uma horta comunitária no tipo de mandala no local.

Os moradores do Bairro Várzea estão trabalhando para transformar o antigo Matadouro Municipal de Patos de Minas. A intenção da Associação A.M.B.V é limpar e fazer uma horta comunitária no tipo de mandala no local. Eles também pretendem fazer uma biblioteca comunitária, plantar árvores e revitalizar a nascente existente no terreno.

De acordo com o ambientalista e voluntário, Fábio Alves Borges, os moradores José Mauro, Paulo e João Batista Oliveira da A.M.B.V já vinham lutando há muitos anos para adotar e preservar o espaço. Os moradores então conseguiram ganhar da Prefeitura a área para fazer a horta Comunitária no sistema de mandala. Contando com o apoio dos outros moradores, eles estão limpando toda a área.

A prefeitura deve retirar os entulhos e sucatas existentes no local para seguir o projeto social. Depois de limpo, os associados vão fazer também uma biblioteca comunitária. Fábio destacou que o pouco que conseguiram limpar já deu vida e outra vista no referido local. “Uma nascente que estava assoreada foi resgatada, vários galhos, pedras, lixos em geral foram retirados, e eles plantaram árvores nativas”, contou.

Os moradores contam com o apoio de todos ambientalistas da ONG para ajudarem na formação da horta comunitária. O sistema de mandala é um método inteligente. Um dos primeiros passos é escolher com qual produto se deseja trabalhar e depois determinar como será realizado o cultivo desse alimento.

Fábio disse que, além de ser fonte de alimento para as famílias, esse sistema contribui para aumentar a qualidade de vida dos moradores de áreas rurais e urbanas de pequeno porte e estimula a produtividade em grupo de moradores. Baseado no conceito de agricultura sustentável, esse sistema funciona da seguinte maneira:

• No centro do sistema agrícola mandala é construído um reservatório de água com formato circular, com capacidade média de 30 mil litros. Ele serve para irrigar a plantação e também é destinado para a criação de peixes e aves. Além disso, o esterco dos animais pode servir de adubo e a água é distribuída com a ajuda de uma bomba elétrica.

• Em seguida, vêm os três primeiros anéis, os chamados Círculos de Melhoria da Qualidade de Vida Ambiental. Eles são destinados para o cultivo de hortaliças e plantas medicinais.

• Os círculos seguintes, chamados de Círculos da Produtividade Econômica, são reservados para o plantio de milho, feijão, abóbora e frutíferas, por exemplo.

• O Círculo do Equilíbrio Ambiental, o último da mandala agrícola, serve para construir cercas vivas e quebra-ventos. Assim, ajudará a melhorar a produtividade e também servirá de alimento para os animais.

Segundo Fábio, que foi convidado pelos idealizadores do projeto, o controle de pragas da hortaliça pode ser feito com a ajuda de galinhas e da árvore Nim Indiano. Ele destacou que a árvore é exótica e precisa de um cuidado para não comprometer o ecossistema.

Últimas Notícias

Diretoria do Mamoré anuncia desligamento do Zé Humberto e mais nove que disputaram o Módulo II

Veja mais

Motorista, preso em maio por embriaguez ao volante, volta a ser preso ao ser flagrado em marcha à ré

Veja mais

Últimos dias para se inscrever no Vestibular de Inverno do UNIPAM

Veja mais

Veja quanto cada candidato de Patos de Minas poderá gastar na campanha eleitoral deste ano

Veja mais

Bombeiros percebem princípio de incêndio, agem rápido e impedem aumento do fogo, em Patrocínio

Veja mais

Ponte instalada mais de meio metro acima do asfalto chama a atenção de motoristas

Veja mais