Missão aos Estados Unidos aumenta o otimismo sobre a exploração de gás na região

As lideranças que participaram da missão acreditam que a exploração de gás pode mudar a realidade da região.

Eles visitaram empresas, conheceram poços de perfuração.

Uma missão organizada pela Agência para o Desenvolvimento de Patos de Minas – ADESP – levou lideranças do município ao Estado da Pensilvânia nos Estados Unidos para que eles pudessem conhecer o processo de exploração de gás natural naquele país. Eles visitaram empresas, conheceram poços de perfuração e voltaram para o Brasil bastante otimistas.

As lideranças que participaram da missão acreditam que a exploração de gás pode mudar a realidade da região, assim como aconteceu nos Estados Unidos. Os investimentos são altos, cada poço de exploração perfurado custa em torno de R$ 50 milhões de dólares. O setor movimenta a economia, gerando emprego e renda e melhorando a vida das pessoas.

O presidente da Fiemg regional Patos de Minas, João Batista Nunes Nogueira, disse que estava pouco otimista com relação à exploração de gás, mas que mudou completamente de opinião após a visita aos Estados Unidos. Ele também se diz otimista com relação à região, tendo em vista que as empresas investiram em pesquisas muito mais do que o compromisso feito com o governo. “Se não tivesse gás aqui, as empresas não teriam investido além do que estava previsto”, destacou o presidente da Fiemg. Cerca de R$ 500 milhões já foram gastos em pesquisas na região.

Os empresários trouxeram um vídeo explicando como funciona o processo de exploração de gás nos Estados Unidos. O sistema vem avançando e, apesar da proximidade entre um poço e outro, o dano ao meio ambiente é mínimo. De acordo com o Fagner Oliveira, pró-reitor do Unipam, havia uma preocupação com danos ambientais que foi amenizada diante dos resultados alcançados pelos pesquisadores americanos.

Como as empresas que detém a concessão para a exploração de gás na região possuem capital aberto e estão presentes nas bolsas de valores, a disponibilidade de informações é pequena, mas os empresários acreditam que dentro de três anos é possível iniciar a exploração de gás por aqui. O presidente da CDL, Eduardo Castanheira, destacou a viabilidade do negócio e disse que todos devem incentivar o negócio.

A maior preocupação agora é com a legislação. O Brasil ainda não possui uma lei que regulamenta a exploração de gás no território nacional. As lideranças que participaram da missão afirmam que o próximo passo agora é fazer com que as autoridades brasileiras regulamentem o setor aprovando uma lei.

Autor: Maurício Rocha

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