Ministério Público ajuíza ações contra chacreamentos irregulares e Justiça manda parar vendas

Pelo menos oito empreendimentos foram interrompidos nos últimos dias.

O Ministério Público de Patos de Minas ajuizou diversas ações contra empreendedores que lançaram chacreamentos irregulares no município e a Justiça determinou a interrupção nas vendas, inclusive com a previsão de multa diária em caso de descumprimento. Pelo menos oito empreendimentos foram interrompidos nos últimos dias.

Embora a Câmara Municipal tenha aprovado uma lei que flexibiliza a venda de Chácaras de Recreio no município, o Ministério Público entende que a maioria dos empreendimentos lançados nos últimos anos está irregular. A Lei aprovada pelos vereadores também está sendo questionada na Justiça. Segundo a promotora de justiça, Vanessa Dosualdo Freitas, ela é inconstitucional por violar diversas leis federais.

A promotora de justiça explica que as chácaras de recreio, por estarem na zona rural, só podem ser vendidas a partir de módulos rurais não inferiores a dois hectares, que correspondem a 20 mil metros quadrados. Os chacreamentos questionados pelo Ministério Público disponibilizam terrenos de até mil metros quadrados.

Ao detectar as irregularidades, o Ministério Público ajuizou nove ações com pedido de liminar para interromper a comercialização dos terrenos. Pelo menos sete ações já receberam o parecer do Judiciário. Nelas, o juiz José Humberto da Silveira determina a interrupção das vendas das chácaras e estabelece multa que varia de R$ 1 mil a R$ 5 mil por dia em caso de descumprimento.

A promotora Vanessa Dosualdo orientou a população a não adquirirem terrenos sem que o vendedor tenha condições de oferecer uma escritura pública. Ela explicou que os contratos de gaveta não tem validade. “A gente orienta ao comprador a procurar o cartório de registro de imóveis e saber se aquele empreendimento está registrado. Se a pessoa não conseguiu localizar o registro é porque o empreendimento é irregular”, explicou a promotora.

Com relação aos chacreamentos que já estão consolidados, como a Chácaras Pôr do Sol, a promotora disse que está movendo ações contra os empreendedores, que serão obrigados a concluir a infraestrutura e ainda poderão ser condenados a pagar por danos morais coletivos.

Últimas Notícias

Diretoria do Mamoré anuncia desligamento do Zé Humberto e mais nove que disputaram o Módulo II

Veja mais

Motorista, preso em maio por embriaguez ao volante, volta a ser preso ao ser flagrado em marcha à ré

Veja mais

Últimos dias para se inscrever no Vestibular de Inverno do UNIPAM

Veja mais

Veja quanto cada candidato de Patos de Minas poderá gastar na campanha eleitoral deste ano

Veja mais

Bombeiros percebem princípio de incêndio, agem rápido e impedem aumento do fogo, em Patrocínio

Veja mais

Ponte instalada mais de meio metro acima do asfalto chama a atenção de motoristas

Veja mais