Manicure acaba na delegacia em Patos de Minas ao receber cobra estrangeira pelos Correios

A cobra foi encaminhada viva para o CETRAS- Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres.

A Polícia Civil levou para a delegacia no final de semana uma mulher de 31 anos acusada de introduzir espécime animal no país sem autorização. Ela comprou uma cobra da espécie “Corn Snake” pelo Instagram e acabou flagrada quando recebeu a encomenda pelos Correios. Ela disse que comprou o animal para estimação e não sabia que era proibido. A cobra foi encaminhada viva para o CETRAS- Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres.

De acordo com a ocorrência policial, em atendimento a denúncia, via relatório de inteligência do DEMA-Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente-, de que ocorreria provável a entrega de um animal via correio para a acusada em seu endereço no Residencial Monjolo, os policiais passaram a fazer o monitoramento.

Os investigadores então viram quando o “pacote” foi entregue para a suspeita, sendo neste momento abordada e questionada sobre o conteúdo da encomenda. Ela então afirmou que se tratava de uma cobra que teria comprado via internet e que não possuía nenhuma declaração ou autorização e nem mesmo nota fiscal, informando apenas que negociou com um homem de nome "Thiago" e que esta negociação aconteceu pelo "Instagram" bem como "Whatsapp".

Os policiais pediram apoio da Polícia Ambiental que fez as medidas administrativas cabíveis e recolhimento da cobra ao "Cetras". Foi verificado que o animal veio em um pote transparente e bastante pequeno dentro de uma caixa de papelão envolvido por jornais entre o pote. Ainda ressaltaram que a cobra foi entregue pelos Correios o que pode ter causado algum Stress ao animal.

A cobra também estava sem a devida regularização, uma vez que tal cobra "Corn Snake" também conhecida popularmente por "Cobra do Milharal" estava viva e foi entregue ao "Cetras". A acusada foi conduzida para delegacia de plantão para as demais providências que achar cabíveis.

Ela contou que não sabia que era proibido e disse que escolheu a cobra por achar pequena e menos agressiva. Ela disse que a intenção era tê-como um animal doméstico e não possui outro animal exótico em casa. Ela pagou o valor de R$616,00 pela serpente. Após analisar os fatos, a autoridade policial decidiu não ratificar o flagrante e ela foi liberada.


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