José Ronaldo vai continuar respondendo o processo por tráfico de drogas em liberdade

José Ronaldo foi preso na "Operação Alívio" da Polícia Civil em Janeiro do ano passado.

O advogado José Ronaldo de Deus Fontes que foi condenado a uma pena de 11 anos de prisão ganhou o direito de recorrer em liberdade. O ministério público, no momento da condenação, entendeu que o advogado não fazia jus a tal direito e entrou com um pedido na 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, mas o pedido foi indeferido.

O Ministério Público pediu que o advogado continuasse preso até o fim do processo, mas, nessa quinta-feira (18), o Desembargador Antônio Carlos Cruvinel, relator do processo, indeferiu o pedido liminarmente, dando o direito a José Ronaldo a continuar em liberdade.

José Ronaldo foi preso na “Operação Alívio” da Polícia Civil em Janeiro do ano passado, quando voltava de Uberaba em companhia de um mototaxista. Na caminhonete do advogado, os agentes da Polícia Civil encontraram meio quilo de pasta base de cocaína. Na época, o mototaxista Albino Rodrigues assumiu ser o dono da droga, mas, pelo benefício da delação premiada, entregou todas as pessoas envolvidas na quadrilha.

Com as provas reunidas em um trabalho de investigação da PC que durou oito meses, o Tribunal de Justiça expediu um mandado de prisão para José Ronaldo. Ele chegou a ficar foragido, mas se entregou no dia 11 de Janeiro deste ano e foi conduzido para o Presídio Sebastião Satiro. A prisão agilizou o julgamento do processo.

José Ronaldo foi considerado culpado pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. A pena para estes dois crimes, estabelecida pela Justiça, é de 11 anos de prisão. Em compensação, o advogado conseguiu o direito de recorrer da decisão em liberdade.

José Ronaldo então deixou o Presídio Sebastião Satiro na tarde do dia 09 de fevereiro e vai continuar em liberdade. O advogado de defesa dele, José Ricardo Souto, entendeu que a pena foi pesada demais e recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça.

O promotor, Paulo César de Freitas, não concordou com o benefício concedido a José Ronaldo de poder recorrer em liberdade e entrou com um mandado de segurança, mas recebeu reposta negativa do Tribunal de Justiça, reforçando o benefício ao advogado.

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