Janaína Andrade volta ao banco dos réus e é condenada a mais de 16 anos por morte de amante
Janaína, que estava em liberdade, saiu presa do Fórum Olympio Borges.
A mulher acusada de participar do assassinato do amante em 2010, no bairro Jardim Paulistano, foi novamente condenada pelo crime. Em 2022, Janaína Andrade havia sido condenada a mais de 16 anos pelo crime, porém recorreu da sentença e foi condenada novamente, nesta sexta-feira (22). Janaína, que estava em liberdade, saiu presa do Fórum Olympio Borges.
Segundo o Ministério Público, no dia 04/07/2010, na rua Aleixo Pereira, bairro Jardim Paulistano. Janaína e o marido Moacir da Costa Borges mataram Aparecido Eli Rosa, por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel. Ambos ainda foram denunciados por cárcere privado e ocultação de cadáver.
De acordo com a denúncia, Moacir desconfiou que a esposa estava lhe traindo com o Aparecido. Buscando se vingar, Moacir tentou se relacionar com a esposa da vítima, que recusou. Diante disso, Moacir decidiu matar Aparecido e contou para a Janaína, que concordou em participar do crime.
Moacir teria preparado um cativeiro no porão de uma residência de sua propriedade. Janaína teria marcado um encontro com Aparecido, na residência. Quando chegou ao local, Aparecido foi rendido com uma arma de fogo e foi preso no cativeiro. A vítima foi submetida a sofrimento físico e psicológico. Os denunciados chegaram a aplicar choques elétricos na vítima. Aparecido foi ferido e ameaçado de ser queimado vivo. Um galão com produto inflamável foi posicionado ao lado da vítima.
Após ser torturado, Aparecido foi morto por disparos de arma de fogo. Logo após, o corpo foi escondido dentro do porão e as portas foram fechadas com tijolos e cimento.
Os jurados formaram maioria e condenaram Janaína, que foi sentenciada a 16 anos e 7 meses de prisão, em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade. Essa foi a terceira vez que ela foi julgada pelo crime. Em 2011, ela foi absolvida, porém o Ministério Público recorreu. Em 2022, ela foi condenada a 16 anos e 4 meses, porém recorreu da sentença. Moacir já havia sido julgado em 2013, sendo condenado a 14 anos de prisão.
Janaína, que estava em liberdade, saiu presa do Fórum Olympio Borges.