Cortejo de ternos de Congado movimentam as ruas de Uberlândia

A festa é realizada há 146 anos no município.

As celebrações da Festa de Congado movimentaram as ruas centrais de Uberlândia neste domingo (8). A programação é de responsabilidade da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. A festa é realizada há 146 anos no município.

A notoriedade da festa trouxe convidados do Cultura Viva, ligado ao Ministério da Cultura (MinC); e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A festa mantém a tradição secular com cortejo dos ternos, missa, coroação dos padroeiros e troca de coroas para os festeiros do próximo ano. Religiosidade, ritmo e legado cultural foram destaque no cortejo dos 24 ternos ao longo da Avenida Floriano Peixoto até a Praça da Igreja do Rosário. O prefeito Odelmo Leão acompanhou a celebração de fé a Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia.

“O Congado é considerado um patrimônio imaterial de quem vive em Uberlândia. É gratificante fomentarmos e vivenciarmos a tradição dos ternos seguindo por 146 anos. Estamos falando de uma festa que encanta e atrai tanto público pela sua cultura e história, movendo gerações e muita fé”, destacou o prefeito.

Com a bênção das bandeiras realizada em julho, os festejos de encerramento tiveram início no fim de setembro, com missas e novenas diárias e o levantamento do mastro. A festa tem encerramento na segunda-feira (9), com a descida do mastro.

Reconhecimento

Desde 2008, a Festa do Congado é registrada como patrimônio imaterial de Uberlândia. Além disso, está registrada no Livro de Celebrações do Município como patrimônio histórico e cultural da cidade.

Tradição repassada

Madrinha do terno Marujos Azul de Maio há 23 anos, a trancista Crisleine Assunção vê a tradição sendo perpetuada pelos familiares. O tataravô, Manoel Angelim do Nascimento, é considerado fundador da festa. Em 1982, a mãe, Marcia Helena, fundou o grupo Marujos Azul de Maio e levou a filha para o cortejo.

“Participo desde que tinha um ano de idade. Desde que me tornei madrinha do Congo, em 2000, comecei a ter um olhar de mais carinho com o Congado. É também um movimento de resistência e a maior herança que meus ancestrais me deixaram. Eu quero deixar esse legado para os meus filhos, e o meu mais velho é capitão do nosso Terno. Toda festa é um momento da nossa família agradecer por ter um grupo para louvar e perceber que permaneceremos fazendo o que gostamos por vários anos”, explicou.

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