Assassinato no bairro Alto da Serra pode ter sido motivado por desavenças; Polícia Civil investiga

O jovem, de 22 anos, apontado como autor dos disparos foi preso no dia do crime e confessou o assassinato.

A Polícia Civil investiga se mais pessoas participaram do assassinato de Tiago Barbosa dos Santos, de 24 anos, ocorrido na manhã de sábado (19), no bairro Alto da Serra, em Patos de Minas. O jovem, de 22 anos, apontado como autor dos disparos foi preso no dia do crime e confessou o assassinato.

Segundo a Polícia Militar, o SAMU informou que havia uma solicitação de atendimento a uma vítima de disparo de arma de fogo, no bairro Alto da Serra. Os militares foram até o local e foram informados, por populares, de que o Tiago, proprietário do bar, havia sofrido disparos de arma de fogo e teria sido socorrido por seu irmão até a Santa Casa de Misericórdia.

De acordo com os policiais, a companheira da vítima estava exaltada e informou que estava na companhia do Tiago quando viu um homem vestido com blusa de frio, de cor cinza, transitando a pé pela rua, momento que entraram na residência. Segundo a jovem, minutos após entrar na residência, um homem chamou pela vítima no bar e que logo após, ouviu os disparos. A companheira foi até o local e encontrou Tiago caído no chão, com sangramentos por disparos de arma de fogo. Segundo a jovem, logo após, o atirador fugiu pela mata que fica entre o bairro Alto da Serra e o Jardim Esperança.

Os militares tiveram acesso a câmeras de segurança, próximas do local, e conseguiram ver um homem, de cor branca, que possui bigode e vestia uma blusa de moletom de cor cinza, com capuz cobrindo a cabeça, e calça jeans, indo em direção a residência. Os policiais mostraram as imagens para a companheira da vítima, que reconheceu o autor dos disparos, mas disse que não sabia o nome, apenas que ele morava no condomínio Moradas.


Alguns policiais foram até a Santa Casa de Misericórdia e conversaram com o médico, que disse que Tiago deu entrada já sem pulso palpável e inconsciente, com perfurações na região torácica direita, na cabeça, com projeto alojado na região frontal, além de ferimentos na mão esquerda. O médico afirmou que realizou os primeiros socorros até a chegada do SAMU no hospital. Os médicos socorristas do SAMU assumiram a reanimação, porém, após várias tentativas sem sucesso, foi constato o óbito.

Após a confirmação da morte, a companheira conversou com o irmão da vítima e recordou o nome do suspeito do crime. Os militares fizeram pesquisas e a jovem reconheceu a foto do homem. No celular da vítima não haviam conversas com o suspeito. Os policiais foram até a casa do suspeito e conversou com os familiares, que tentaram contato com o homem, porém não conseguiram.

O Perito Civil foi até o local do crime e recolheu fragmentos de projeteis deflagrados. A companheira disse que o atirador provavelmente utilizou uma pistola 9mm, por ela ter recolhido dois estojos que foram deixados no local, porém não soube dizer onde guardou e disse que provavelmente foram quatro disparos. Logo após, os militares saíram da residência.

No final da tarde, a Polícia Militar retornou ao local para conseguir mais informações de onde estaria o atirador. A companheira contou que recebeu informações de que o homem teria fugido pela mata, próximo a um condomínio e, logo após, acessou o bairro Alto Marabá, onde um motociclista ajudou na fuga.

Em continuidade com os rastreamentos, um policial viu um homem parecido com o suspeito, transitando na av. Afonso Queiroz. Os militares fizeram a abordagem e o homem confessou o crime. O homem disse que já havia brigado com a vítima e que recentemente estavam trocando ameaças.

O suspeito disse que foi até a casa do Tiago e o chamou, atirando por cinco vezes assim que viu a vítima e logo após fugiu a pé, sentido ao bairro Jardim Panorâmico. O homem afirmou que jogou a arma em um matagal, mas se negou a indicar o local. O suspeito foi levado até a Santa Casa de Misericórdia, devido estar com machucados nos joelhos e no pé esquerdo, segundo ele, devido ter caído enquanto fugia pelo mato.

O suspeito recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Delegacia de Plantão de Patos de Minas. O delegado de crimes contra a vida da Polícia Civil, Luís Mauro Sampaio, acredita que mais pessoas possam ter participado do crime.

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