Aneurisma tira a vida de uma das principais lideranças rurais da região

O corpo deve chegar à cidade por volta de 12h deste domingo. Ele será velado na Funerária Bom Pastor.

O meio rural da região está de luto. Morreu na noite desse sábado (17) em Belo Horizonte, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Patos de Minas, Evaristo José Caixeta. O corpo deve chegar à cidade por volta de 12h deste domingo. Ele será velado na Funerária Bom Pastor.

Na última quarta-feira, Evaristo sofreu aneurisma e foi conduzido para o Hospital Nossa Senhora de Fátima. Na sexta-feira, foi transferido para o Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte e na manhã de sábado, os médicos diagnosticaram a morte cerebral. A família, que acompanhou todos os procedimentos em Belo Horizonte, autorizou a doação de todos os órgãos.

Desde que o presidente esteve hospitalizado, foi grande a comoção de amigos e familiares, principalmente, por ser um líder que procurou, em todos os momentos defender os interesses dos produtores rurais. No último discurso, preparado para o dia do Produtor Rural, Evaristo foi incisivo na defesa do direto à propriedade.

Evaristo tinha 49 anos. Era filho de Irineu Caixeta e de Maria de Lourdes Caixeta. Era casado com Cláudia de Melo Peres Caixeta e tinha dois filhos: Lucas e Tiago. Era produtor rural, com dedicação à pecuária e corte e criação de gado nelore, em propriedades nos municípios de Patos de Minas e Santa Fé de Minas. Formou-se em Engenharia Civil pela UFMG. Ao longo da carreira profissional, trabalhou em projetos de reflorestamentos, loteamentos, terraplenagem, saneamento, gasodutos, ferrovias, estradas, e em construção de obras civis, drenagens e biodigestores.

Ele estava à frente do Sindicato desde 2005 e deveria cumprir o segundo mandato até 2011. Era também, vice-presidente da FAEMG – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais. Durante a gestão no Sindicato, realizou importantes obras de ampliação da estrutura do Parque de Exposições, investiu na implantação do projeto contra incêndio e pânico com instalação de extintores e adaptação de ambientes com saídas de emergência.

Viabilizou ainda, a criação da Fundação Casa da Cultura do Milho, com a finalidade de preservar a memória e a história da Festa Nacional do Milho. Foi dele a ideia de criar o Projeto “A Educação resgatando a História e a Cultura de Patos de Minas”, com a participação de estudantes das redes públicas e particulares de ensino em um concurso de desenho e textos, que resultou em cinco edições do livro “Estudante faz arte: é Fenamilho”. Possibilitou também, em 2008, a edição de Programa Histórico em comemoração aos 50 anos da Fenamilho e o lançamento do Livro “A Festa do Milho, através dos Tempos”, de autoria de Marialda Coury.

Foi diretor da Coopatos de 1990 a 2002, conselheiro administrativo da Credipatos de 1997 a 2000 e do Banco da Gente de 2002 até 2005. Era sócio-proprietário da Paraíso Engenharia, atuando na prestação de serviços em consultoria e execução de obras de engenharia. Dentre os cursos realizados destaca-se o de Industrialização Agrícola Cooperativa pelo Instituto Istradust, em Kfar Safa – Israel.

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