Acusados de matar e ocultar corpo de Breno Fiuza são levados a Júri Popular, em Patos de Minas

Os familiares da vítima acompanham o julgamento e clamam por justiça.

Os homens acusados de serem os assassinos de Breno José Braga Fiuza estão sendo julgados em Júri Popular, no Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas, nesta quarta-feira (23). Vitor Édson da Silva Julião, vulgo “Vitor Boladão”, e Mateus Gomes Julião Brito são acusados de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, organização criminosa e furto qualificado. Os familiares da vítima acompanham o julgamento e clamam por justiça.

Na época, o caso chocou a população de Patos de Minas e região. O jovem desapareceu no dia 21 de setembro de 2022. Após sete dias, a mãe do Breno desesperada pediu ajuda para localizar o filho. A Polícia Civil começou a investigar o caso e descobriu que não se tratava de um desaparecimento e sim de um homicídio. Por meio da investigação, o Delegado Luís Mauro Sampaio, descobriu que o corpo estaria enterrado em uma área de mata, na região de Arraial dos Afonsos, próximo a estrada de Sumaré.

No dia 21 de dezembro, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros atuaram juntos na busca pelo corpo. Cães treinados para esse tipo de ação vieram de Uberaba para ajudar nas buscas. Os cães apontaram o local exato onde foram localizados restos mortais. Apesar do avançado estado de decomposição, foi possível identificar que se tratava de Breno José Braga Fiuza.

Os exames periciais apontaram que Breno foi morto com quatro tiros, dois no peito e dois na cabeça. As investigações revelaram que, no dia do crime, após ser alvejado pelos primeiros disparos, o jovem correu e tentou escalar um paredão de pedras que existe no local, mas, ferido, rolou morro abaixo. Logo após, os criminosos efetuaram mais dois disparos na cabeça de Breno e teriam enterrado o corpo.

O Ministério Público denunciou Vitor Édson e Mateus Gomes por homicídio qualificado, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, ocultação de cadáver e organização criminosa. Os réus ainda foram acusados de furto qualificado, com concurso de agentes, de uma arma. O processo correu sob segredo de justiça.

Os réus negam as acusações. Os familiares e amigos do Breno participam do julgamento e clamam por justiça. Eles utilizam camisetas com os dizeres: “A confiança é uma mulher ingrata, que te beija e te abraça, te rouba e te mata”, em alusão a “amizade” que existia entre os réus e a vítima.

O julgamento deve acontecer até a noite desta quarta-feira (23).

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